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Dom, 27/1/13 21:29

Desidratação e Estrogênio

Nome da Instituição: Universidade Católica de Santos
Nome completo do Acadêmico: Marcella Gambini Peixoto da Silva
Endereço de E-mail: mah_115@hotmail.com
Telefone para contato: (13)9145-1058
Endereço do link traduzido: http://www.acsm.org/AM/Template.cfm?Section=Current_Comments1&Template=/CM/ContentDisplay.cfm&ContentID=8615
Data de Publicação:
12/12/2010

   Mudanças no conteúdo de água corporal podem exercer profundos efeitos na função fisiológica e no desempenho. Por exemplo, desidratação limita a transpiração e a dissipação de calor, causando o aumento da temperatura central, tolerância para exercícios reduzida e risco maior de lesões relacionadas ao calor. Mecanismos sofisticados evoluíram para manter a composição do volume do fluído corporal apesar dos fluxos repentinos na ingestão ou perda de água. Esses mecanismos de regulação envolvem reflexos no interior dos vasos sanguíneos, do cérebro e intestinos que agem para modificar as taxas de ingestão e de saída de líquidos.    Desidratação é um estado fisiológico normal, que ocorre após um exercício prolongado no calor, o que leva a perda de água e ao aumento de sódio no sangue. Esse estado leva, por sua vez, à sede, à ingestão de líquidos e à retenção de sódio/água pelos rins.
   Há uma série de hormônios que retêm fluídos que exercem um controle profundo sobre esse sistema regulatório de fluídos. Hormônios são substâncias no corpo que atuam para promover a atividade de certos órgãos específicos. Os hormônios que regulam os fluídos agem primeiramente no cérebro e no rim para controlar a entrada e saída de água e sódio. O hormônio mais importante dessa categoria é o hormônio antidiurético, que responde rapidamente às mudanças no estado de água corporal, e é responsável por controlar a taxa de retenção de água pelos rins.
   Quando se trata de questões complicadas, a regulação hormonal antidiurética pode ser modificada por uma série de fatores, um dos quais pode ser o hormônio sexual feminino, o estrogênio.
   Os níveis de estrogênio se modificam amplamente durante o ciclo menstrual normal, com o auge do principal estrogênio ocorrendo na fase inicial, no 7° ao 13° dia, após o início do sangramento menstrual (imediatamente antes da ovulação). Além disso, o estrogênio é um dos hormônios mais comumente administrados, sob a forma de contraceptivos orais para mulheres jovens e terapia de reposição de estrogênio para pós-menopausa. A retenção de água no corpo é comum nos estados de alto estrogênio, nos casos de pré-ovulação imediata, durante a gravidez, e no período da ingestão de contraceptivos orais de estrogênio dominante ou simplesmente de estrogênio. Uma parte desse excesso de água é retida nos vasos sanguíneos (ou seja, no plasma), levando a expansão do volume plasmático, o qual possui efeitos poderosos no desempenho físico durante o estresse térmico. Na verdade, as variações no volume plasmático observadas após a administração do estrogênio e durante as diferentes fases do ciclo menstrual são comparáveis aos efeitos da postura, da temperatura da pele e da intensidade do exercício.
Existem alguns estudos que examinaram diretamente os efeitos de esteróides sexuais na regulação da água no corpo. No entanto, as primeiras pesquisas sugerem que o maior teor de água no corpo em estados elevados de estrogênio é possível devido à mudanças na entrada e saída de água. Sensação de sede e hormônio antidiurético são mais sensíveis à mudanças no estado de água corporal em mulheres grávidas, nas quais os níveis de estrogênio no sangue permanecem elevados. Além disso, as flutuações nos hormônios antidiuréticos se igualam aos do estrogênio durante o ciclo menstrual, e são aumentados após a administração do estrogênio em mulheres na pós-menopausa, sugerindo que a retenção de líquidos também pode ser aumentada. Assim a combinação da ingestão maior de líquidos e da retenção causa o aumento de teor de água corporal total durante o alto estado de estrogênio.
   Por que a regulação da água corporal é importante durante os exercícios?
Lembre-se que o conteúdo da água corporal regula a transpiração, e esta nos proporciona o melhor método de perda de calor durante o exercício. Assim, a água corporal adequada é essencial para evitar doenças provocadas pelo calor (por exemplo, a exaustão de calor ou a insolação).
   O efeito do estrogênio nos sistemas que controlam a água corporal durante os exercícios está sendo estudada só agora, mas há uma razão para suspeitar que a maior retenção de água induzida pelo estrogênio pode ter efeitos benéficos durante o exercício. Por exemplo, muitas mulheres descobrem que o volume sanguíneo é maior e a temperatura corporal tem respostas mais baixas durante o exercício no calor, quando os níveis de estrogênio no sangue estão elevados. Em apóio à essa teoria, nós descobrimos que mulheres têm maior respostas do hormônio diurético durante administração de estrogênio com contraceptivos orais, do que sem os contraceptivos. Finalmente, nós descobrimos que a administração do estrogênio sob a forma de contraceptivos orais aumenta a transpiração durante o exercício e durante o aquecimento do corpo em repouso.

ACSM COMENTÁRIO CORRENTE
Esses estudos que, examinam os efeitos do estrogênio no regulador de fluídos e as respostas da temperatura aos exercícios no calor, em mulheres jovens, estão em andamento.
Além disso, o estrogênio afeta a maior parte dos sistemas do corpo (sistema de reprodução, cardiovascular, metabólico e sistema nervoso central), de modo que seria desaconselhável a utilização desse hormônio com o único objetivo de alterar ou melhorar a regulação de líquido no corpo. No entanto, mulheres que tomam esse hormônio por outras razões, como controle de natalidade ou proteção do conteúdo ósseo, podem se deparar com um aumento na retenção de água, sendo esse um dos efeitos colaterais mais comuns nesse tratamento.

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