Sex, 18/1/13 18:51
PERGUNTAS E RESPOSTAS ANTERIORES
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371.
Avaliação Física para a
Criança - 11/04/02
Por favor alguém poderia mandar alguma coisa que fale sobre avaliação
física para criança de 1a a 4a série do Ensino fundamental?
Há necessidade de se medir a massa corporal da criança ? Para
que serve??? Tem grande necessidade que eu faça esta avaliação
para a minha aluna?? Obrigado deste já !!Agradeço muito se alguém
puder me ajudar ... Kellen Kelliny
Olá Kellen, sua pergunta é muito boa ! Convidamos o Prof.
Jorge Luz, para esclarecer sua dúvida e ele nos responde o seguinte:
Cara Kellen Kelliny, trabalho em escola de 1ª a 4ª serie
do Ensino Fundamental e até hoje não vi uma necessidade para mensurar
a massa corporal de meus alunos. Vejo uma necessidade maior em nós professores
de Educação Física, mostrarmos nossa contribuição
na comunidade escolar de um modo significativo atendendo aos Parâmetros
Curriculares Nacionais, para mostrar a nova cara da EF.
No entanto, vc poderá até realizar tal mensuração
em sua escola com objetivo de uma pesquisa científica, ou em trabalho
conjunto com os alunos, seria algo interessante!!!
As referências de consulta que consegui para vc são os artigos
abaixo:
*BIANCHETTI, Lenita A. - Tendência Secular de Crescimento
em Escolares Catarinenses de 7 a 10 anos de idade - REVISTA MINEIRA
DE EDUCAÇÃO FÍSICA - DES/Universidade Federal
de Viçosa - MG, v. VI, n.1, p.50 - 64, 1998.
* GLANER, Maria F. - Tendência Secular do crescimento físico e índice
de massa corporal em escolares - REVISTA MINEIRA DE EDUCAÇÃO
FÍSICA - DES/Universidade Federal de Viçosa - MG, v. VI, n.2,
p. 59 - 69, 1998.
* MEC - PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: EDUCAÇÃO FÍSICA:
Ensino de primeira a quarta série : Brasília, 1997.
Leia mais:
A influência da E.F. no
futuro da Criança
Posição
oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte: atividade física e
saúde na infância e adolescência
A
importância da atividade física para a criança e adolescentes
no ambiente escolar (Inglês- OMS)
Juvenile
Obesity, Physical Activity, and Lifestyle Changes
A fim de desde cedo semear na educação
da criança a busca pela saúde e melhor qualidade
de vida, algumas escolas do país já estimulam seus
alunos através da medição do percentual de
gordura e palestras sobre obesidade. Se desejar desenvolver este
trabalho poderá utilizar nossa página, leia: Equações
de % gordura para crianças e adolescentes
Boa Sorte !
372. Por que não parar bruscamente após uma
maratona ou exercício extenuante? 10/04/02
Sou aluno de Educaçao Física e gostaria que vocês me explicassem
porque muitos dizem que ao término de uma maratona o indivíduo
nao deve parar bruscamente e sim continuar no trote ou caminhando e se é correto
dizer isso ou não?
Caro Usuário, esta é uma boa pergunta e tivemos o prazer de pesquisá-la
e também convidamos o consultor Prof.
Jorge Luz, para lhe esclarecer e quem lhe traz o seguinte:
Para uma recuperação após uma maratona
o indivíduo deverá continuar a trotar ou caminhar, período
esse denominado de volta à calma. Devo salientar que o risco de acidentes
cardíacos não ocorre somente durante a atividade física,
mas também após a sua interrupção, sendo registrado
um grande índice. Deste modo o retorno as condições orgânicas
próximas as registradas no repouso, também, depende de fatores
internos (nível de condicionamento, por ex.) e externos (clima, local,
roupa e outros) ao indivíduo.
Observamos a importância do nível de condicionamento
que se encontra o indivíduo. Os atletas de alto nível possuem um
retorno rápido e as condições hemodinâmicas próximas
do repouso, tão logo ultrapassam a linha de chegada já param!
Sugiro que leia sobre Recuperação após exercício
em:
FOX, Edward L. - Bases Fisiológicas da EF e dos Desportos - Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan. 1991.
Exercicio
na Saúde e na Doenca: Avaliação e Prescrição
de Exercícios - Pollock Rio de Janeiro: Medsi, 1993.
Fisiologia
do Exercício - Energia, Nutrição e Desempenho humano -
Mcardle e Katch - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1992.
Segundo AFFA, 1995, um desaquecimento gradativo após
um exercício extenuante, é utilizado para prevenir uma queda muito
brusca na pressão arterial, pois muitas artérias no momento de
uma parada brusca estão altamente dilatadas devido as alterações
fisiológicas no sistema musculo-esquelético reduzindo a resistência
do fluxo sanguíneo. Se o débito cardíaco e volume de ejeção
são diminuídos rapidamente após um exercício em combinação
com baixa resistência, pode resultar em uma redução brusca
da pressão sanguínea. Assim, uma pobre pressão arterial
pode ser insuficiente para bombear o sangue para alcançar níveis
cerebrais causando tonturas e até desmaios ao praticante.
Para evitar quedas bruscas de pressão arterial é importante
que a intensidade do exercício seja diminuída lentamente. Mantendo
a atividade e massageamento muscular o ritmo cardíaco vai lentamente se
adaptando a redução assim como o débito cardíaco
e volume de ejeção.
Deve-se evitar deitar-se ou ficar de pé após
um exercício vigorosos, pois causará uma concentração
de sangue exagerada de sangue nos membros inferiores evitando que o fluxo sanguíneo
e pressão arterial se mantenham equilibradas e eficientes.
373. Power Training - 10/04/02
Power Training? O que é? Tem resultado? Não é perigoso
para as articulações? Daniel Marinho - Estudante.
Olá Daniel, O Prof.
Jorge Luz, lhe traz o seguinte:
O método Power Training, foi desenvolvido por Raul Mollet
no final da década de 50. Esse método constitui-se basicamente
de 4 tipos distintos exercícios: de halterofilismo, com medicineball,
de coordenação, abdominais.
Foi desenvolvido e aplicado em esportes baseados na força
explosiva, tais como futebol, basquete, voleibol, polo aquático, arremessos,
saltos, corridas de velocidade, esgrima, etc.
Por ser um método antigo deve sofrer alterações para se
ajustar a atualidade e ao que você se propõe a trabalhar. Quanto
ao fato de sofrer lesões deverá obedecer os princípios
do treinamento e periodizar para não errar. Para uma boa fonte de consulta,
procure:
DANTAS, E. H. M. - A prática da preparação física
- Rio de Janeiro: Shape. 1995.
374.
Capacidades Físicas - 11/04/02
Presiso realizar uma pesquisa sobre valência física. Já dei
vasculhada no site de vocês, mas não achei nada, por isso peço
aos profissionais da Cooperativa do Fitness uma ajuda, se for possível.
Rafael Ramos - Estudante de E.Física
Oi Rafael, Vamos tentar lhe ajudar resumindo o seguinte:
Encontramos que este termo há muito tempo não se usa e na atualidade é mencionado
como Capacidades Físicas.
As Capacidades Físicas podem ser :
CAPACIDADES
|
DESIGNAÇÃO
|
CARACTERÍSTICAS
|
Capacidades
Motoras
|
Força (força de explosão,
força máxima, força de resistência,
força relativa)
Resistência
|
Determinadas
principalmente pelos processos energéticos
|
Capacidades
Coordenativas
|
Acoplamento (unir um movimento ao outro sem quebra)
Reação (capacidade de antecipação, concentração,
percepção e atenção)
Diferenciação
Ritmo
Equilíbrio
Orientação
Variação
Associação
Aprendizagem Motora
Direção do movimento
|
Processos
de condução e regulação
do movimento
|
Outras Capacidades
|
Velocidade
Flexibilidade
|
Onde
os dois elementos citados se interagem sem determinar predominância.
|
Conceitos:
Valência Física:
São qualidades físicas especiais para determinados esportes.
Força: Massa
x aceleração (m/seg²) - É a capacidade de superar ou
suportar resistências por meio de uma ação muscular.
Força
máxima:É a maior força que o sistema neuromuscular pode
realizar por contração voluntária no desenvolvimento do
movimento (Weineck,1989).
Força
de Resistência: Capacidade de resistência à fadiga do organismo,
em caso de performance de força de longa
duração. (Weineck, 1998)
Força
de Explosão: Compreende a capacidade que o sistema neuromuscular tem de
superar resistências com a maior velocidade
de contração possível(Weineck,1989).
Força
relativa: É a força máxima que um atleta pode desenvolver
em relação ao seu peso corporal.
Velocidade: É a capacidade sobre a base da modalidade dos processos do
sistema neuromuscular
e da faculdade inerente à musculatura de desenvolvimento da força
de executar ações motoras em um mínimo de tempo, colocado
sob condições mínimas (Weineck, 1989); Possibilidade do
atleta
executar ações motoras no menor tempo possível, em determinado
percurso (Zacarov)
Flexibilidade: É a capacidade que as articulações detêm
de terem uma amplitude de movimento (ADM) para as quais foram projetadas (todas
as articulações
têm um limite de amplitude).
Resistência: É a capacidade de resistir contra o cansaço
físico e mental ao efetuar um esforço durante um tempo prolongado,
mantendo os parâmetros dados de movimento; capacidade de recuperação
rápida após um esforço. (Weineck, 1989; Grosser, 1988)
Grande
abraço!
375.
Impulsão
Vertical- 15/04/02
Tenho 24 anos, e quando aos 15 tinha uma impulsão vertical de 85 cm,
agora ela caiu, como eu volto a ter esta impulsão novamente ou então
aumentá-la. E as fibras musculares brancas, tem papel importante para
o ganho de impulsão? Trabalho pliométrico é o mais indicado?
Desde já agradeço pela atenção e faço votos
de contínuo sucesso. Robson Rigonato Lopes - acadêmico da UNIGRAN
(Dourados-MS)
Oi Robson, sua pergunta recebeu uma contribuição de nosso Consultor Prof.
Humberto Silva, veja o que ele gentilmente lhe responde:
Caro Robson a impulsão vertical está associada
a sua força explosiva dos MMII (membros inferiores) , se não treinada
tende a diminuir como qualquer capacidade física.
A força explosiva realmente está ligada as fibras tipo II, quanto
ao treinamento da mesma a pliometria é um método bastante eficiente,
porém exige cuidados na sua aplicação pois o risco de
lesão é grande. Existem alguns testes para estimar a altura ideal
de queda.
A equação de Lewis é um destes e observe se o seu calcanhar
toca o chão quando você cai.
Estes são cuidados básicos. Um abraço Humberto.
Sugerimos um outro teste de Salto Vertical:
Sargent Jump Teste (modificado, 1921) - Mede indiretamente a força muscular
dos membros inferiores (Laboratoru Manual, 1994), citado por José Fernandes
Filho no livro: A prática da Avaliação Física.
Equipamento: pode ser usada uma tábua de 1,50 m de ocmprimento e 30
cm de largura, marcada em cm, e fixada numa parede, devendo ficar afastada
da mesma pelo menos 15,2 cm para que o aluno não se arranhe ao executar
o salto.
Protocolo: a posição inicial é com o pé junto a
uma linha (no chão), a 30 cm da tábua de marcação.
Deve ser passado pó de giz nas pontas dos dedos indicadores da mão
dominante e, com a outra, junto ao corpo, procura-se alcançar o mais
alto possível, conservando-se os calcanhares em contato com o solo.
Faz-se uma marca na tábua com os dedos (sujos de giz), agacha-se e salta,
fazendo nova marca com os dedos na tábua (mão dominante) no ponto
mais alto que se conseguir alcançar. Não é permitido andar
ou tomar distância para saltar. O resulado é registrado medindo-se
a distância entre a primeira marca e a segunda, registrada em cm, são
permitidas 3 tentativas.
Cálculo: P x Kgm. s-¹= 2.21 x peso corporal x raiz quadrada
de D (diferença entre a primeira marca até a segunda em metros)
Média dos Resultados de Salto Vertical da População
(H.J. Montaye, Living Fit, p. 53, 1988)
Desempenho
|
Homens
|
Mulheres
|
%
|
cm
|
cm
|
90
80
70
60
50
40
30
20
10
|
64
61
58
48
41
33
23
20
05
|
36
33
30
25
20
15
10
05
2.5
|
Leia Mais:Treinamento para melhorar
a impulsão - pliométrico
abração!
376.
Pressão
nos ouvidos durante o treino- 16/04/02
Oi, meu nome é Alexandre e sou estudante de Educação F ísica.
Gostaria de saber porque durante os exercícios anaeróbicos (musculação),
de vez em quando, sentimos uma pressão nos ouvidos (como em um mergulho)?
Agradeço . Alexandre.
Oi Alexandre, nosso amigo Consultor Dr.
Renato Romani nos esclarece o seguinte:
Caro Alexandre, Existe entre os ouvidos e garganta uma
certa "comunicação", como um túnel por onde passa
ar e secreções do ouvido para a garganta. Quando realizamos um
esforço de grande força muita vezes aumentamos a pressão
dentro de nossa caixa torácica o que faz aumentar, também a pressão
do ar da "garganta" em direção ao ouvido, imitando a
Manobra de Valsalva (esta do mergulho para descompressão). Acho que deu
para entender...
Um abraço. Dr. Renato
377. Bursite Trocantérica-
16/04/02
Eu gostaria de obter mais informaçõs sobre a bursite trocantérica,
sua causa e tratamento fisioterapeutico. Obrigada! Melina.
Oi Melina, solicitamos colaboração para alguns Consultores e
nossa Profa. Lara Marchi, prontamente,
nos retorna o seguinte:
A bursite nas imediações do quadril pode ser
extremamente dolorosa e incapacitante. As bolsas sinoviais do quadril estão
localizadas em áreas de deslizamento dos tecidos, onde funcionam amortecendo
os choques. Em resposta aos traumas agudos ou ligados a solicitação
exagerada, essas bolsas podem aumentar de tamanho, provocando dor aguda. Os principais
tipos de bursite na região do quadril são as inflamações
das bolsas trocantérica, isquiática e iliopectínea.
A bolsa do grande trocanter é afetada com maior frequência,
ela irritada, muitas vezes, pelo atrito da fascia iliotibial encurtada, por meio
da inserção do músculo glúteo médio, ao deslizar
sobre a parte externa da coxa durante a marcha.
Outro fator capaz de provocar a irritação desta
bolsa sinovial pode ser o deslocamento excessivo da pelve no plano horizontal,
consecutivo ao comprimento desigual das pernas, à marcha trendelenburg
devido a fraqueza no músculo glúteo médio e ou sobre corrida
em terreno irregular.
Ao exame clínico o paciente refere dor nesta região
a palpação e as vezes não consegue permanecer deitado muito
tempo sobre o lado afetado. O sinal de observação muitas vezes é positivo,
e os musculos de abdução apresentam fraqueza muscular.
Tratamento desta afecção consiste no alongamento
dos tecidos, que por ventura apresentam contratura, como o musculo extensor da
grande fáscia e iliotibial, assim como exercícios para aumentar
a força dos abdutores do quadril. A correção do mal alinhamento
e dos erros de treinamento (superficie da corrida) costuma dar bons resultados. Lara
Fonte: Fisioterapia em ortopedia e medicina no esporte - Autor: Terry Malone
3ºed - editora santos.
378. Maturação da Criança
e Avaliação Funcional- 16/04/02
Gostaria de tirar uma dúvida sobre a faixa etária de maturação
da criança na Avaliação Funcional, ou seja:
1-PRÉ-PUBERDADE; 2-PUBERDADE; 3-PÓS-PUBERDADE. Os ítens
1,2 e 3 por faixa etária tanto do sexo feminino e masculino, segundo
PROTOCOLO DE DEURENBERG (4 DOBRAS). Agradeço desde de já. Márcia
Oi Márcia enviamos sua pergunta para alguns Consultores e quem
nos respondeu foi o Prof. Luiz Moraes.
Veja o que ele responde:
Amigos do CDOF e leitora!
Teoricamente essas faixas etárias são caracterizadas
e diferenciadas pela liberação hormonal ocasionando uma grande
mudança corporal e, consequentemente, nos valores físicos e fisiológicos.
Sendo assim, as avaliações funcionais nessas faixas etárias
são as que estão mais sujeitas à variações
e menos fidelidade, de qualquer protocolo, exigindo muito mais o bom senso
e experiência dos avaliadores. A puberdade nas meninas, em geral, começa
entre os 10,5 e 11,5 anos com o início do desenvolvimento dos seios
e dos pêlos púbicos, podendo se completar até os 13 ou
15 anos. Nesse período, a menina deve completar o crescimento estatural
e o ponderal. Ora pode crescer muito, ora pode aumentar, teoricamente, muito
o percentual de gordura em função da maturação
hormonal. A capacidade aeróbia e os valores de VO² relativos podem
ser alterados em, ou por um curto período de tempo. Da mesma forma,
a maturação óssea pode não coincidir teoricamente
com a idade. Algumas meninas também podem começar esse desenvolvimento
aos 9 anos de idade "bagunçando", por assim dizer, todo e
qualquer procedimento de avaliação.
Nos meninos, as mudanças, geralmente, começam
entre 11 e 13,5 anos com o aumento gradativo dos órgãos genitais,
pêlos masculinos, engrossamento da voz emfunção da liberação
maior da testosterona. Com isso, a força física podecomeçar
a se acentuar, assim como o crescimento estatural, mas a flexibilidade diminui
e a maturação óssea apresentar muitas variações.
Da mesma forma que as meninas, essas mudanças podem não seguir
uma regra representativa. Em um estudo suíço citado por Cooper
com 122 garotos, por exemplo, o início desta fase abrangia desde um pouco
abaixo dos oito anos até os 13 com o pico de crescimento estatural variando
dos 12 aos 16anos.
Conclusão. Qualquer que seja o protocolo escolhido
para fazer as suas avaliações é "tão bom ou
tão ruim quanto". O mais importante é seguir os procedimentos
estabelecidos e usar sempre o mesmo protocolo nas reavaliações
para poder comparar "o que com que". Para melhores esclarecimentos
acesse aqui mesmo no nosso site o endereço: www.cdof.com.br/protocolos1.htm.
Espero estar ajudando.
SUGESTÃO DE LITERATURA:
Crescimento, Composição
Corporal e Desempenho Motor de Crianças e Adolescente" (Guedes & Guedes,
1997).
Leia mais: Infância e adolescência
Luiz Carlos de Moraes - CREF1 RJ 3529
379. Quadros de alongamentos
e para decoração
de academias - 19/04/02
Gostaria de saber onde compro em São Paulo porters para confecção
de quadros para decoração de minha academia. Outra dúvida,
onde encontro a sequência de alongamento com figuras para colocar em
minha academia
um abraço. Andre Giovane
Oi André... o Consultor Prof.
Msd. Fernando Busanelli, gentilmente, lhe passa uma idéia bem original.
Veja o que ele retornou:
Caro André Giovane,
Como não me estabeleço na grande São Paulo
não tenho idéia onde possa encontrar os posters para a decoração
de sua academia, mas uma técnica que utilizo e que dá um grande
retorno é a de fotografar alguns clientes da própria academia que
tenham um bom físico sem a cabeça ou uma pose em que não
divulgue sua identidade e depois mando para uma empresa de produção
de banners. Além de oferecer o quadro para o cliente fotografado, ou procure
quadros de fotos da Grécia antiga onde os homens cultivavam muito o físico.
Com relação ao quadro de alongamentos, faça
a mesma coisa com os seus professores após ter montado uma sequência
de alongamentos onde trabalhará todos os grupos musculares, monte o quadro
e coloque-o no setor de alongamento da academia de preferência ao lado
do espaldar.
Espero tê-lo ajudado, à disposição para mais dúvidas.
Prof. Msd. Fernando Busanelli
380. Via piramidal e vasodilatação
na massagem - 21/04/01
Sou estudante de fisioterapia de IBMR- Rio de Janeiro. Queria saber sobre VIA
PIRAMIDAL . E uma outra questão: como a massagem promove a vasodilatação?
Obrigada pela ajuda. Joana
Oi Joana, nosso Consultor/ Ft.
Marcos Vidal Dourado, gentilmente lhe retorna o seguinte:
Olá Joana !! São questões muito
amplas que merecem bastante critério ao serem respondidas pois alicerçam
o trabalho de todo profissional médico ou paramédico. Talvez precisemos
dividir a resposta em etapas, mas vamos lá !
VIA PIRAMIDAL - Tem
como função primordial a motricidade voluntária. Origina
- se na área cortical 4 (segundo Brodmann) com vias eferentes (descendentes)
no tracto córtico espinhal anterior e no tracto córtico espinhal
lateral que é originado pela decussação das pirâmides.
Razão pela qual você se defrontará com pacientes que apresentam
lesão do hemisfério cortical direito e sequela motora no hemicorpo
esquerdo. Os tremores e desajustes motores piramidais se manifestam na tentativa
de realizar o movimento sendo diametralmente oposto aos tremores extrapiramidais
(Ex: Parkinsonismo) que se apresentam em repouso de forma involuntária.
Na avaliação clínica, os reflexos patológicos
mais pesquisados são: Sinal de Babinski , Sinal de Chaddock e Sinal de
Oppenheim.
Fontes:
CHUSID - Neuroanatomia Correlativa e Neurologia Funcional , Guanabara Koogan
1985, p 12 - 20 e p 179 - 81
BRODAL A. - Anatomia Neurológica Com Correlações Clínicas,
Roca 1984
VASODILATAÇÃO
NA MASSAGEM - ocorre por liberação colinérgica (acetilcolina,
acetilase da colina e colinesterase) e noradrenérgica (norepinefrina
nos receptores Beta 2) nas artérias como resposta à estimulação
das terminações nervosas e dos diversos receptores cutâneos
sensitivos, tais como, corpúsculos de Merkel (tato), Meissner (tato),
Pacini (pressão) e terminações de Ruffini (pressão).
Fontes:
GOODMAN & GILMAN - As Bases Farmacológicas da Terapêutica,
Guanabara Koogan 1973, cap. 21.
CHUSID - Neuroanatomia Correlativa e Neurologia Funcional , Guanabara Koogan
1985, p 213 - 20.
Joana qualquer dúvida é só você retornar
ao site que faremos tudo o que for possível para promover o seu aprimoramento.
Marcos Vidal
381. Desgaste da coluna vertebral e tratamentos-
21/04/02
Meu pai foi diagnosticado com desgate vertebral (desgaste da cartilagem
entre os discos vertebrais). Ele consultou vários especialistas e todos disseram
que e um caso cirúrgico, porém meu pai optou por nao fazer a
cirurgia e tentar alternativas para aliviar a intensa dor. Gostaria de saber
mais sobre a assunto e se existem de fato alternativas (ele tentou massagem,
acupuntura a fisioterapia) ou se ele deve simplesmente fazer a cirurgia (os
medicos não garantem cura). Grata, Angelita Alfieri
Oi Angelita, o Ft.
Marcos Vidal Dourado lhe traz importantes contribuições sobre
o assunto:
Olá Angelita !!
Para estabelecer um prognóstico confiavél sobre
o quadro do seu pai seria necessário avaliá-lo pessoalmente e estar
de posse de todos os exames (laboratoriais, radiológicos, densitometria,
. . . ), como não é possível, vou apresentar o máximo
de informações a fim de proporcionar maior sustentação
na hora de sua decisão.
O tratamento para espondiloartrose (artrose nas vértebras)
deve ser medicamentoso e fisioterápico. Na área medicamentosa,
existem princípios ativos de última geração como
a Diacereína (Artrodar) e o Ácido Hialurônico de alto peso
molecular (Polireumin, Hyalgan, . . .), além do Osteobiflex. Essas medicações
tem a função de refazer a cartilagem e osso subcondral proporcionando
a diminuição da inflamação e consequente diminuição
da dor.
Na fisioterapia seu pai pode com certeza obter benefícios
com a acupuntura - diminuição da dor, efeito calmante e relaxante,
melhoria do ânimo, . . .; Massagem - excelente resultado desde que não
seja vigorosa nem profunda; Hidroterapia - movimentos de tração
e rotação vertebral aplicados de maneira suave dentro da água é uma
excelente opção que pode ser associada a prescrição
de exercícios específicos de alongamento a serem realizados dentro
e fora da água. Existem outras técnicas menos utilizadas porém
com eficácia comprovada como a aplicação de campos eletromagnéticos
e magnéticos que além das funções já descritas
participa da reposição dos componentes da cartilagem e do osso
evitando a evolução degenerativa. Tais componentes como cálcio,
magnésio, fósforo, sódio, potássio entre outros são
elementos paramagnéticos e podem ser direcionados pelos campos magnéticos.
Outra possibilidade reside nos enfaixamentos e cataplasmas feitos com matéria
orgânica como argila, ervas medicinais com clara de ovo, gordura de carneiro
atuando como excelente coadjuvante no tratamento.
Acredito que você e seu pai tenham mais dados para decidir
com segurança, não se esquecendo que o sucesso reside na escolha
da técnica correta com o profissional adequado muita perseverança
e força de vontade. Marcos Vidal
Sites sobre o assunto:
Doenças
da coluna vertebral - Dr. Jamil Natour
Várias
pesquisas Sobre problemas na Coluna Vertebral - Medix