Sex, 19/12/08  20:31
            
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            723.
                Há crescimento muscular com pouco peso e muitas repetições?-
              02/10/03
              Tenho feito um trabalho na academia para redução de peso e utilizo
  pouco peso e altas repetições (entre 30 e 40). Meu professor
  disse que com esse treino, haverá pouco crescimento muscular. Já alguns
  dizem que não há crescimento algum. Quero saber se há crescimento
  muscular com essa quantidade de repetições ou não? Geison
  Lazaro Pereira
  Oi Geison, dois de nossos consultores contribuiram com a sua questão
  veja:
  Prof. Luiz Carlos de Moraes (currículo)
  :
  Prezado leitor
   De uma certa forma é consenso na Educação
Física que mais repetições com pouco peso objetiva-se o
desenvolvimento da Resistência da Força. Pode-se com isso obter
definição muscular mas não hipertrofia. Se você deseja
aumentar a massa muscular deverá conversar com o seu professor sobre a
mudança do programa. Detalhe. Com o aumento da massa muscular o seu peso
nominal visto na balança irá aumentar mas não significa
estar mais gorda
porque também é consenso que esse treinamento diminui o percentual
  de gordura e, imagino ser o seu desejo. Espero que a resposta atenda. Um grande
  abraço! Luiz Carlos de Moraes 
  
  Prof. Luiz Carlos Chiesa (currículo):
   Geison! A questão da hipertrofia é bastante polêmica
e pouco esclarecida. Os indivíduos, reagem ao treinamento de forma diferente
uns dos outros. O importante no treinamento é a modificação
periódica das cargas e dos exercícios, assim como da alimentação
equilibrada ou balanceada e suficiente.
No quadro 01 abaixo, se encontram os possíveis números de repetições
  e o grau de hipertrofia muscular atingido no treinamento segundo Hatfield,1985
  in Rodrigues; 1990,1992.
            
              
                | 
                   · 1 a 5 repetições
                    : maior síntese de proteína contrátil
                    (fibra IIb), Grau de hipertrofia níve3 (bom). 
· 6 a 12 repetições : maior síntese de proteína
contrátil + hipertrofia sarcoplasmática (fibras IIa e IIb) . Grau
de hipertrofia nível 4 (ótimo). 
· 12 a 20 repetições : maior hipertrofia sarcoplasmática
+ síntese de proteína contrátil (fibra IIc). Grau de hipertrofia
nível 2 (regular). 
· >20 repetições : hipertrofia sarcoplasmática
(fibra Tipo I). Grau de hipertrofia 1 (baixo) 
                 | 
              
            
            
   Para que você entenda um pouco melhor a influência
do numero de repetições sobre as respostas do treinamento, inclui
abaixo os tipos de fibras musculares e as suas características. 
  Nomenclatura variada dos tipos de fibras:
  Tipo I (Resistência)
  Vermelhas
  Tônicas
  Lentas
  Slow twitch fibers (ST)
  Tipo I - Subtipo: I C
  
  Tipo II (Força e velocidade)
  Brancas
  Fásicas
  Rápidas
  Tipo IIA  rápida oxidativa
  Tipo IIB  rápida glicolítica
  Fast twitch fibers (FT)
  Tipo II- Subtipos
  II A
  II B
  II C*
  II AB
  II AC
  Fonte: Chiesa;1999, Fleck & Kraemer;1999, Bacurau;2000. 
   Nos treinos que visam a hipertrofia máxima, utilizamos
treinamentos para todos os tipos de fibras musculares ou seja; utilizamos comumente
números de repetições entre 4 até 20. As cargas de
treinamento para a realização de 1 a 3 movimentos são muito
perigosas para a maioria da população que treina em academias,
assim como, a segurança dos equipamentos pode criar o risco de sérias
lesões.
   Como observado no quadro 01, trabalhar entre 4 a 20 repetições
nos traz respostas positivas com graus de hipertrofia , regular, bom e ótimo.
Sabemos que as fibras de força são aproximadamente 45% mais hipertrofiadas
nos indivíduos que treinam força em comparação com
aqueles que treinam resistência, por este fato o treinamento visando hipertrofia é70%
para a força e 30% para a resistência de força em linhas
gerais, não sendo uma regra estabelecida.
Um abraço! Espero ter ajudado um pouco no seu caminho, em busca da compreensão
  do seu treinamento.
            Prof. Renato Oyola (currículo):
   Geison, seu professor está certo. Este tipo de treinamento,
característicamente de RML, não provocará hipertrofia devido
ao tipo de fibra muscular envolvida em tal esforço. No caso, as fibras
vermelhas, não têm características hipertróficas e
agem em situações mais oxidativas, ou seja, prioritariamente em
exercícios cíclicos ou de maior volume (repetições,
no caso). se a intenção é perder peso, você está no
caminho certo!! 
  
  
  724. Frequência cardíaca confortável
  na corrida - 02/10/03 
  Tenho 38 anos, qual é a frequência que devo manter quando estou
  correndo, corro diariamente 30 minutos e já cheguei a 1 hora de corrida,
  mas só trotando. Obrigada! Vera
  Oi Vera, quem retorna para sua pergunta é nosso o consultor Prof. Luiz
  Carlos de Moraes (currículo)
  veja:
   Prezada leitora! Você deve estar se referindo à Freqüência
Cardíaca de conforto durante a corrida onde chamamos de zona alvo. Acesse:
  http://www.cdof.com.br/avalia11.htm
  http://www.prohealth.com.br/documentos/2003-2-2.pdf
  
  Existem também outras formas de controle da intensidade do exercício.
  Acesse: http://www.noticiasdocorpo.com.br/ano3n011/materia.htm 
            Espero que a resposta atenda.
                Um grande abraço! Luiz Carlos
              de Moraes
              
 
              725. Bico-de-papagaio
              x musculação-
                03/10/03 
              Um problema na coluna como bico-de-papagaio contra-indica a prática
  de musculação ? CÉZAR RABELLO 
  Olá Cézar quem responde e inaugura sua participação
  conosco é o Consultor Renato Oyola (currículo),
  quem diz o seguinte:
   Cesar, como vai?! antes de iniciar as atividades e treinos
de musculação, é de grande importancia saber qual é o
grau de lesão que você tem na coluna. Após detectado isso,
por um médico ortopedista, e este liberá-lo para a prática
desta modalidade, é bom lembrar que você deve evitar qualquer movimento
que exija uma Hiperextensão do quadril e 
movimentos que comprimam sua coluna longitudinalmente, como o agachamento,
  por exemplo. Espero ter ajudado e qualquer dúvida , conte comigo!! grande
  abraço, Renato. 
  
  
  726. Tipos de treinamento e os sistemas de energia- 03/10/03 
  Gostaria de saber mais sobre os sistemas que devemos usar dentro das séries
  de treinamentos para: Endurance, RML, força pura, força explosiva
  . RODRIGO NEHLS
  Olá Rodrigo, quem responde a sua questão é o Consultor
  Renato Oyola (currículo),
  veja:
   Rodrigo, não sei se entendi bem sua pergunta, mas se
você se refere aos sistemas energéticos que cada tipo de treinamento
citado prioriza, vamos lá: no treino de Endurance, a característica é de
manter-se prioritariamente, em uma intensidade sub-limiar, ou seja, aérobio.
O treino de RML, dependendo da montagem do treinamento, do intervalo que está sendo
dado e da velocidade de execução dos movimentos, pode ter um caráter
aeróbio, já os outros que você citou são basicamente
anaeróbicos. Uma boa leitura para estas dúvidas é o livro
ANABOLISMO TOTAL, que dá um enfoque muito claro e preciso dos tipos de
treinamento de força e qual a melhor forma de aproveitá-los. Obrigado,
e 
  boa sorte!! 
  
 
  727. Músculos que são
  envolvidos no saque do voleibol- 04/10/03 
  Necessito fazer 1 trabalho sobre os músculos que são envolvidos
  no saque do voleibol...estou com 1 dificuldade tremenda se puderem me ajudar
  agradeço. Aline Nunes
  Oi Aline, em atenção a sua pergunta o Coordenador de Voleibol
  Rogério Frade(currículo)
  , lhe responde o seguinte:
   O que posso te ajudar é indicando um livro que só fala
sobre esse assunto (pois não sou especialista em biomecanica), mas os
principais músculos que devem ser trabalhados são PEITORAL MAIOR,
DELTÓIDES, GRANDE DORSAL, TRÍCEPS, entre outros.... : No livro
Fundamentos Biomecânicos do Voleibol - Alexander A. Shalmanov - Ed. Phorte,
você irá encontrar os músculos envolvidos no saque e muito
mais....
Obrigado . Prof. Rogério Frade
  
  
  728. Treinamento de força
  no voleibol- 04/10/03 
  Que tipo de treino de força devo prescrever para uma equipa de voleibol
  para as fases sensíveis, ou seja, os picos de forma? As minhas jogadoras
  vão iniciar o treino de força em outubro e necessitam de estar
  em forma para as finais apenas em março/ abril. Até lá o
  que devo treinar, força exploisiva? Quanto tempo e a relação
  volume/intensidade. Hiperetrofia, quanto tempo e relaçao volume/intensidade?
  Ricardo Teixeira - Portugal
  Oi Ricardo, em atenção a sua pergunta o Coordenador de Voleibol
  Rogério Frade(currículo)
  , lhe responde o seguinte: 
   Tudo vai depender da categoria, idade, tempo de treino (musculação);
se elas já fizeram algum treino de força antes..... O que eu sugiro é começar
com um trabralho de Resitência RML durante 1 mês ALTO VOLUME E BAIXA
INTENSIDADE, depois um trabalho de hipertrofia durante 1 mês e por fim
trabalho de Força Maxima e Potência (força explosiva) com
BAIXO VOLUME E ALTA INTENSIDADE. Infelizmente, não vou me extender muito,
pois não conheço as características de sua equipe. Obrigado
. Prof. Rogério Frade
  
 
  
  729. Tipo de treino para veteranas - 04/10/03 
  Qual a metodologia a usar para ensinar voleibol para um time de veteranas,
  ex-jogadoras e que querem voltar à ativa. Detalhe: Elas não sabem
  o 5-1. São do tempo em que só existia o 4-2. O que eu faço?
  Sigo treinando-as com o 4-2 ou ensino o 5-1? No caso de ser a última,
  qual a metodologia? Muito obrigado. Anderson Fonseca Rocha
  Oi Anderson, veja o que o Coordenador de Voleibol Rogério Frade(currículo),
  tem pra lhe dizer:
   Eu recomendo que continue treinando no 4x2; pois elas irão
encontrar muita dificuldade no 5x1. Em relação a metodologia; as
mesmas que você vem usando. Lembrando que são atletas experientes,
porém em condições físicas diferentes de quando elas
jogavam. Obrigado. Prof. Rogério Frade
  
  730. Categorias do futebol de campo por ano de nascimento-
  04/10/03 
  Preciso de todas as categorias do futebol de campo com seus respectivos anos
  de nascimento. Andressa 
  Oi Andressa, quem retorna para sua pergunta é nosso o coordenador de
  Futebol Prof. Ms. Fabio Aires da Cunha(currículo)
  veja: 
   Andressa, Segundo a Federação Paulista de Futebol
para o ano de 2003, as idades de cada categoria são:
  Sub-15 (infantil) - nascidos em 1988/89/90 
  Sub17 (juvenil) - nascidos em 1986/87/88 e até 4 atletas nascidos em
  1989 
  Sub-20 (juniores) - nascidos em 1983/84/85/86 e até 4 atletas nascidos
  em 1987/88 
  Profissional 
  Esses anos são para a disputa dos campeonatos organizados pela FPF em
  2003. Um abraço, Fabio.
  
 
  731.Macrociclo para treino de Futebol- 04/10/03 
  Gostaria de receber um modelo de macrociclo de treino para futebol, pois estou
  iniciando nessa área e não tenho experiência com alunos
  de 17 e 18 anos. Obrigado pela atenção . Anderson Bittencourt 
  Oi Anderson, veja o que o nosso coordenador de Futebol Prof. Ms. Fabio Aires
  da Cunha (currículo) retornou
  para você:
   Caro Anderson, A determinação de uma periodização
não é tão simples assim. Em primeiro lugar, é necessário
saber a quantidade de treinos diários, semanais, mensais, a duração
da temporada e, a quantidade e período de torneios. Sem obter essas informações é muito
difícil estabelecer uma periodização. Você deve estar
atento a essas informações, não esquecendo de dividir os
períodos em: período preparatório, competitivo e de transição.
O importante é estabelecer um período de base para a aquisição
das capacidades motoras condicionais e coordenativas e depois um período
de aquisição da parte tática. Durante o período de
competição, o treinamento físico deve ser realizado como
manutenção. Nesse período a ênfase deve ser dada na
parte técnica e tática.
Um abraço, Fabio. 
  
 
  732.Fundamentos e penalidades do futebol de campo- 04/10/03 
  ESTOU REALIZANDO UM TRABALHANDO SOBRE O FUTEBOL E GOSTARIA DE OBTER INFORMAÇÕES
  SOBRE OS FUNDAMENTOS E AS PENALIDADES DO FUTEBOL DE CAMPO. MARCUS HENRIQUE
  PIRES DIAS 
  Oi Marcus, veja o que o retorno do coordenador de Futebol Prof. Ms. Fabio Aires
  da Cunha (currículo): 
   Marcus, Você poderá encontrar o que precisa nos
nossos artigos, principalmente sobre as regras oficiais e nas referências
abaixo:
1) Futebol de Campo, J. R. BORSARI, São Paulo: E.P.U., 1989. 
2) Futebol 1000 Exercícios. Rogério Silva de Melo. Rio de Janeiro:
  Sprint, 1997. 
  3) Ensinando futebol para jovens. American Sport Program. Manole, 2000.
  4) Escolas de futebol - manual para organização e treinamento. Álex
  Sans Torrelles; César Frattarola Alcaraz. Editora Artmed, 2003. 
  5) Futebol - exercícios e jogos. José Segura Rius. Editora Artmed,
  2003. 
  www.entrenadores.info
  www.cidadedofutebol.com.br
  
  
  733. Uso da cafeína
  no esporte - 06/10/03
  Gostaria de dados sobre o uso da cafeína no esporte, ou a bibliografia
  sobre o assunto. Obrigado. Rogério Cipriani
  Oi Rogério, quem contribui com a sua questão é nossa NT.
  Fernanda Caccaos Mendes (currículo):
   Quanto ao uso de cafeína no esporte, esse é um
exemplo de substância considerada proibida e está na classe das
substâncias estimulantes. Para a cafeína a definição
de um resultado positivo quanto a dopagem depende da sua concentração
na urina, na qual não pode exceder 12 microgramas por mililitro. Você podera
obter mais dados sobre o uso da cafeína no esporte no livro "Dopagem
no Esporte - Guia de farmacos Controlados. Autor: Ovandir Alves da Silva.", "Fisiologia
do Exercicio - Energia, Nutricao e Desempenho Humano. Autores: William D. McArdle,
Frank I. Katch, Victor L. Katch." e outros relacionados a Fisiologia do
Exercicio.
  
  734. Cuidados ao aplicar
  um teste de avaliação
  aeróbia - 11/10/03 
  Qual os cuidados que devemos tomar ao aplicar um teste de avaliação
  aeróbia para sedentário? Edimar Marqueti
  Olá Edimar, quem lhe traz um retorno é o nosso Coordenador de
  Personal Training Prof.Esp. José Ernane dos Santos Júnior (currículo): 
   Olá Edimar Marqueti, espero que esteja tudo bem com
você, e obrigado por dividir comigo e outros colegas conhecimentos sobre
treinamento. Portanto, de acordo com sua pergunta, alguns critérios são
desenvolvidos por min para que ocorra tudo bem durante uma avaliação: 
01 - Validade: mensurar precisamente, com o mínimo de erros, o componente
  de aptidão física específico que o mesmo pretende medir. 
  02 - Confiança e Fidedignidade: habilidades dos testes em produzir semelhantes
  tomadas pelo mesmo avaliador, em diferentes ocasiões. 
  03 - Objetividade 
  04 - Normas 
  05 - Além disso é necessário o conhecimento prévio
  do cliente, classificando seu perfil de risco coronariano, seu risco de doenças,
  e identificando qualquer contra-indicação para os testes, antes
  de iniciar o processo de avaliação da aptidão física.
  