COLÉGIO
AMERICANO DE MEDICINA ESPORTIVA Posicionamento
Oficial
O uso de anabólicos esteróides androgênicos nos esportes
Baseado em um
abrangente levantamento bibliográfico
e uma análise cuidadosa dos aspectos referentes
aos efeitos ergogênicos e os efeitos adversos
dos anabólicos esteróides androgênicos,
esta é a posição oficial
do Colégio Americano de Medicina Esportiva
apresentando:
1-
Na presença de anabólicos esteróides
androgênicos e de uma dieta adequada pode
haver contribuição no aumento do
peso corporal, freqüentemente da massa corporal
magra;
2- Os ganhos na força muscular atingida através de exercícios
de alta intensidade e uma dieta apropriada podem ser aumentados pelo uso
de anabólicos esteróides androgênicos am alguns indivíduos.
3- Anabólicos esteróides androgênicos não aumentam
a potencia aeróbica ou a capacidade muscular em exercícios;
4- Anabólico esteróides androgênicos são associados
com efeitos adversos no fígado, sistema cardiovascular, sistema reprodutor,
e características psicológicas em tratamentos em um conjunto
de pesquisas realizadas em atletas. Enquanto que futuras pesquisas estão
sendo realizadas, o potencial de perigo do uso dos anabólicos esteróides
androgênicos em atletas devem incluir aqueles encontrados nas ações
terapêuticas.
5- O uso de anabólicos esteróides androgênicos por atletas é uma
ação oposta aos princípios éticos da competição
atlética como uma posição restritiva por muitos dos
comitês esportivos governamentais. O Colégio Americano de Medicina
Esportiva sustenta esses princípios éticos e lamenta o uso
de anabólicos esteróides androgênicos por atletas. Esse
documento é uma revisão do posicionamento oficial do Colégio
Americano de Medicina Esportiva de 1977 a respeito dos anabólicos
esteróides androgênicos (4).
INTRODUÇÃO
Em 1935 um suspeito efeito longo e positivo de andrógenos
no anabolismo protéico foi documentado (56). Subseqüentemente, esse
efeito foi confirmado (53,77), e o desenvolvimento do mensageiro da 19-nortestosterona
na síntese de esteróides apresenta maior propriedade anabólica
do que a testosterona natural, mas menor propriedade no efeito da virilização
(39).O uso dos esteróides androgênios por atletas iniciou ao redor
dos anos 50 (106) e tem aumentado através dos anos (60, 62, 83, 98, 104,106),
apesar das preocupações do potencial efeito adverso do uso (4,
83, 106,112) e da proibição dessas substâncias de órgãos
esportivos governamentais.
ANABÓLICOS
ESTERÓIDES ANDROGENICOS, COMPOSIÇÃO
CORPORAL E PERFORMANCE ATLÉTICA.
COMPOSIÇÃO
CORPORAL:
Estudos realizados em animais sobre os efeitos dos anabólicos
esteróides androgênicos na composição corporal tem
mostrado aumento na massa magra, retenção de nitrogênio e
crescimento muscular em machos castrados (37,57,58) e fêmeas normais (26,37,71).
Os efeitos dos anabólicos esteróides androgênicos no peso
corporal de indivíduos normais, destreinados e animais machos (37,40,71,105,114),
treinados em esteira (43,97) ou ratos treinados isometricamente (82), ou macacos
treinados (80) têm sido mínimos ou ausentes; entretanto os efeitos
dos esteróides em animais submetidos a treinamento vigoroso de resistência
não têm sido adequadamente estudado. Humanos masculinos que apresentam
deficiência nos andrógenos naturais por castração
ou outras causas apresentam aumento significativo na retenção de
nitrogênio e desenvolvimento muscular com terapia de anabólico esteróide
androgênico (23,58,103). Homens e mulheres envolvidos em modelos de terapêutica
experimentais (38) com anabólico esteróides (15,16,93) mostraram
aumento no peso corporal.
A maioria dos estudos de treinamento com pesos nos quais o
peso corporal foi analisado, maior incremento foi observado em função
do tratamento com esteróides do que no grupo placebo (17,41,42,50,61,74,94,96,107).
Outros estudos de treinamento não apresentaram mudanças significativas
no peso corporal (21,27,31,34,100,108). O aumento do peso corporal foi determinado
em função da massa magra em três estudos que utilizaram a
técnica de pesagem hidrostática (41,42,107). Outros quatro estudos
não apresentaram diferenças significativas na massa magra entre
os tratamentos com esteróide e placebo (17,21,27,34), mas em dois deles,
as diferenças médias foram favoráveis para o grupo que utilizou
esteróides (21,17). A magnitude do aumento na composição
corporal em função da retenção hídrica induzido
pelo uso de esteróides é controverso (17,42) e ainda deve ser resolvido.
Em resumo, o anabólico esteróide androgênico
pode contribuir para o aumento do peso corporal em função da massa
magra. O valor do aumento do peso corporal tem sido pequeno, mas estatisticamente
significativo em diferentes estudos de treinamento.
FORÇA
MUSCULAR:
A força muscular é um importante fator em muitos
eventos atléticos. A posição da literatura a respeito do
anabólico esteróide na promoção do desenvolvimento
de força é controverso. Muitos fatores contribuem para o desenvolvimento
da força, incluindo hereditariedade, intensidade do treinamento, dieta
e características psíquicas (112). È muito difícil
controlar todos esses fatores em um desenho experimental. Outras variáveis
somadas a quantidade de medicamentos devem ser inclusas na pesquisa quando utilizada.
Alguns atletas sugerem que doses maiores que a terapêutica são necessárias
para o aumento da força muscular (106), mesmo que resultados positivos
sejam encontrados utilizando regimes terapêuticos (baixa dose) (50,74,94
e 107). Estudos duplo-cegos que utilizaram os anabólicos esteróides
androgênicos são também difíceis de serem conduzidos
em função dos efeitos físicos e psicológicos do medicamento,
que, por exemplo, permitiram que 100% dos participantes em um estudo duplo-cego
identificasse corretamente a fase do uso de esteróide no experimento (32).
O efeito placebo tem sido mostrado como um fator em estudos com anabólico
esteróides assim como com outros tipos de drogas (6).
Estudos em animais, a combinação de anabólico
esteróides e a sobrecarga induzida pelo treinamento não produziram
maiores ganhos na produção de força comparados ao treinamento
isolado (80,97). Entretanto, os ganhos induzidos pelos anabólicos esteróides
na força, têm sido encontrados em indivíduos com e sem experiência
no treinamento com pesos (50,51,74,94) e sem controle dietético ou com
a suplementação protéica (42,96).
Por outro lado, nenhum efeito positivo no ganho de força
além daqueles promovidos somente pelo treinamento foi encontrado em outros
estudos que envolveram indivíduos experientes (21,34,54) e inexperientes
no treinamento com pesos (17,27,31,41,54,61,100,108) com (21,34, 61,100) e sem
controle alimentar e de suplementação protéica (17,27,31,41,54,108).
Os estudos que apresentaram nenhuma modificação com o uso de anabólico
esteróide têm sido criticados (112) pela amostra ser composta por
indivíduos inexperientes, sem o controle dietético, baixa intensidade
de treino (17,27,31,61) e testes de força não específicos
(21). Os estudos que mostraram ganhos de força com o uso de anabólicos
esteróides são criticados (83) pelo uso inadequado de indivíduos
(74,94,107), modelos estatísticos impróprios, execução
inadequada e resultados experimentais apresentados insatisfatoriamente.
Não existem resultados sobre o efeito do uso de anabólico
esteróide em grandes doses em alguns atletas por vários anos. Similarmente,
não existem estudos do uso de anabólicos esteróides androgênicos
em mulheres e crianças. Teoricamente o efeito de anabólico esteróide
androgênico poderia ser maior em mulheres e crianças porque eles
naturalmente apresentam níveis menores de androgênicos que homens.
Três mecanismos são propostos para a ação
dos anabólicos esteróides androgênicos para aumento da força
muscular: 1- Aumento da síntese de proteína no músculo como
uma ação direta dos anabólicos esteróides androgênicos
(81,82,92); 2- Bloqueio do efeito catabólico de glicorticóides
após exercício pelo aumento dos níveis disponíveis
de hormônios anabólicos; 3- O uso de esteróides anabólico
aumenta o comportamento agressivo que promove maior quantidade e qualidade do
treinamento de força(14).
Em função dos resultados controversos e algumas
vezes contraditórios dos estudos nessa área, pode-se concluir que
o uso de anabólicos esteróides especialmente em indivíduos
experientes no treinamento pode promover aumento nos ganhos de força além
daqueles somente com treinamento e dieta. Esse efeito positivo na força é normalmente
pequeno e obviamente não é observado em todos os indivíduos.
A explicação para essa variabilidade no efeito dos esteróides
não é clara. Quando um pequeno incremento na força ocorre,
eles podem ser importantes nas competições atléticas.
CAPACIDADE
AERÓBICA:
Os efeitos dos esteróides anabólicos androgênicos
na capacidade aeróbica também têm sido questionados. O potencial
dessas drogas no aumento do volume sanguíneo e hemoglobina (88) pode sugerir
um efeito positivo dos esteróides na capacidade aeróbica. Entretanto,
somente três estudos indicaram o efeito positivo (3,51,54) e nesses estudos
os resultados não foram substanciais e não foram encontrados em
outros (27,41,50,52). Assim, a maioria das evidências mostradas não
sugerem efeitos positivos dos anabólicos esteróides androgênicos
na capacidade aeróbica, além do treinamento aeróbico.
EFEITOS
ADVERSOS
Os anabólicos esteróides androgênicos
são associados a muitos efeitos adversos ou indesejados realizados em
laboratório e tratamentos terapêuticos. Os efeitos que apresentam
maior preocupação são aqueles observados no fígado,
sistema cardiovascular, reprodutivo e na característica psicológica
de indivíduos que utilizam anabólicos esteróides androgênicos.
Efeitos adversos no fígado. Impedimento da função
excretora do fígado, resulta em icterícia, que tem sido associada
ao uso de anabólicos esteróides androgênicos em um número
grande de ações terapêuticas (76,84,90). A possível
natureza da causa-efeito dessa associação é reforçada
pela observação da redução da icterícia após
a descontinuidade da droga (76,84). Em estudos que envolveram atletas que utilizaram
anabólicos esteróides androgênicos (65 atletas testados)
(89,98,104) nenhuma evidência de colestase foi observada.
Alterações estruturais no fígado seguidos
pelo tratamento de anabólico esteróides são apresentados
em estudo em animais (95,101) e em humanos (73,86). Conclusões clínicas
significativamente preocupantes dessas alterações em curtos e longos
prazos não foram desenhadas. Investigação dessas alterações
em atletas não foram realizadas, mas não existe razão para
acreditar que atletas que usem anabólico esteróides androgênicos
estejam imune dos efeitos da droga.
A mais séria complicação hepática
associada ao uso de esteróides androgênicos é a peliose hepática
(cistos hemorrágicos no fígado de etiologia desconhecida) e tumor
hepático. Casos de peliose hepática foram mostrados em indivíduos
submetidos ao tratamento com anabólico esteróide androgênico
por várias condições (7- 10,13,35,65,66,70,88,102). A ruptura
das cavidades ou falência hepática é resultado das condições
iniciais do fígado, sendo fatal para alguns indivíduos (9,70,102).
Em outros casos estudados, a condição foi encontrada pela técnica
da autopsia ocasional (8,10,66). A possível relação da natureza
de causa-efeito entre a peliose hepática e uso em grandes doses dos anabólicos
esteróides androgênicos foi observada em alguns casos pela melhora
da condição hepática após a interrupção
do efeito terapêutico da droga (7,35). Não existem relatos desta
condição em atletas que utilizaram anabólicos esteróides
androgênicos, mesmo porque investigações específicas
para essa desordem não foram realizadas em atletas.
Tumores hepáticos têm sido associados ao uso de
anabólicos esteróides androgênicos em indivíduos que
receberam essas drogas como parte da estratégia de tratamento (28,29,49,67,69,99,115,).
Esses tumores são geralmente benignos (29,67,69,115), mas existem lesões
malignas associadas ao uso dessas drogas (28,99,115). A possível natureza
da relação de causa-efeito da associação entre o
uso da droga e desenvolvimento do tumor, é fortalecido pelo relato da
regressão do tumor após interrupção do tratamento
com a droga (49). A composição da 17-alfa-alquilato é específica
da família de anabólicos esteróides relacionados ao desenvolvimento
de tumores hepáticos (46,49). Existe um estudo de caso de um fisiculturista
de 26 anos que foi a óbito por câncer hepático após
uso abusivo de uma variedade de anabólicos esteróides por 4 anos
(75). Os testes necessários para descobrir esses tumores não são
normalmente realizados, e é possível que outros tumores estejam
associados ao uso de esteróides em atletas que ainda não foram
detectados.
Testes sanguíneos da função hepática
mostraram-se inalterados com o uso de anabólicos esteróides em
alguns estudos de treinamento (31,41,54,94) e anormal em outros estudos de treinamento
(32,51) e em testes realizados em atletas quesabidamente utilizaram anabólicos
esteróides androgênicos (54,89,104). Entretanto, as lesões
por peliose hepática e tumores de fígado nem sempre resultam em
anormalidades em testes sanguíneos (8,28,29,49,67,115) e alguns autores
afirmam que o diagnóstico por varredura por radioisótopo, ultra-som
ou tomografia computadorizada do fígado é necessário (28,29,113).
Em resumo, testes têm mostrado que a função
hepática é adversamente afetada pelo uso de anabólicos esteróides
androgênicos, especialmente pela composição do 17-alfa-alquilato.
Conseqüências dessas alterações em curto e longo prazos,
em função do potencial degenerativo, deve ser ainda apresentado
em atletas que utilizaram essas drogas.
Efeitos adversos no sistema cardiovascular.
O esteróide induz modificações que podem
afetar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares incluindo hiperinsulinemia,
alteração de tolerância à glicose (111), decréscimo
nos níveis de HDL colesterol (72,98) e elevação da pressão
arterial (68). Esses efeitos são variáveis de indivíduo
para indivíduo em diferentes situações clínicas.
A triglicéride é reduzida pelos anabólicos esteróides
androgênicos em alguns indivíduos (24,72) e são aumentados
em outros (18,78). Exames histológicos das miofibrilas e mitocôndrias,
e do tecido cardíaco de animais, mostram que os anabólicos esteróides
lideram as alterações patológicas dessas estruturas, determinadas
através de exames laboratoriais (5,11,12).Os efeitos dos anabólicos
esteróides androgênicos são degenerativos e potencialmente
perigosos para o sistema cardiovascular, embora pesquisas futuras sejam necessárias
antes que qualquer conclusão seja feita.
Efeitos adversos no sistema reprodutivo masculino.
Os efeitos dos anabólicos esteróides androgênicos
no sistema reprodutor masculino são oligoespermia (pequeno número
de espermatozóide) e anospermia (falta de espermatozóide no semem),
redução do tamanho testicular, aparência anormal no material
da biópsia muscular e redução na testosterona e hormônios
gonadotróficos. Esses efeitos foram mostrados em estudos de treinamento
(19,41,100), em estudos em voluntários normais (38), em ações
terapêuticas (44), e em estudos em atletas que usaram anabólicos
esteróides androgênicos (55,79,104). Na vista dessas alterações
observadas no eixo gonadal-hipofisário, acredita-se que a disfunção
observada para essas anormalidades seja a supressão esteróide-induzida
na produção de gonadotrofina (19,36,38,79). As modificações
nesses hormônios são originalmente reversíveis após
cessar o tratamento, mas os efeitos a longo prazo da alteração
do eixo hipotálamo-hipofisáriogonadal ainda permanecem desconhecidos.
Entretanto, existe um estudo da normalidade residual da morfologia testicular
de homens saudáveis 6 meses após o uso descontínuo de esteróides
(38). Isso foi apresentado que o metabolismo na composição de andrógenos
para estrógenos possa explicar a ginecomastia em homens (23,58,98,112).
Efeitos
adversos no sistema reprodutivo feminino.
Os efeitos dos esteróides androgênicos no sistema
reprodutor feminino incluem a redução dos níveis circulantes
de hormônio luteinizante, de hormônio folículo estimulante,
de estrógeno e de progesterona; inibição da foliculogênese
e ovulação; e alterações no ciclo menstrual, incluindo
fase folicular prolongada, redução da fase lútea e amenorréria
(20,63,91).
Efeitos
adversos no comportamento psicológico.
Em ambos os gêneros, efeitos psicológicos dos
anabólicos esteróides androgênicos incluindo aumento ou redução
da libido, flutuação no estado de humor e comportamento agressivo
(38,98), estão relacionados aos níveis de testosterona plasmática
(25,85). Administração de esteróides causa mudanças
similares no eletroencefalograma àquelas vistas com drogas psico-estimulantes
(47,48). A possível característica de uma agressividade descontrolada
e comportamento hostil poderia ocorrer antes do uso de anabólicos esteróides
androgênicos.
Outros
efeitos adversos.
Outros efeitos adversos associados aos anabólicos esteróides
androgênicos incluem: ataxia (2); fechamento epifisário prematuro
em jovens (23,58,64,109,110); virilização em jovens e mulheres,
incluindo aumento da pilosidade (45), hipertrofia clitoriana (63,112), e alteração
irreversível da voz (22,33); acne, calvície, e alopécia
(45). Essas reações adversas podem ocorrer com o uso de anabólicos
esteróides androgênicos e acredita-se serem dependentes do tipo
de esteróide, dose e duração no uso da droga (58). Não
existe um método para predizer quais indivíduos são mais
vulneráveis para desenvolver esses efeitos, alguns dos quais são
potecialmente perigosos.
ASPECTOS ÉTICOS
Competições justas e jogos honestos são
os pontos éticos básicos para a competição atlética.
Caso a competição permaneça com essa característica,
regras são necessárias. O Comitê Olímpico Internacional
(COI), define doping como a administração ou
uso por um atleta de qualquer substância exógena corporal ou substância
fisiológica ingerida em quantidade anormal ou utilizada através
de uma via ilícita, com a intenção primária de aumentar
artificialmente e de maneira desleal sua performance esportiva na competição.
Em concordância, o uso médico injustificado do uso de anabólicos
esteróides androgênicos com a intenção de ganhar vantagem
atlética é claramente antiético. Os anabólicos esteróides
androgênicos foram listados pelo COI como substâncias a serem banidas,
de acordo com as regras contra o doping. O Colégio Americano de Medicina
Esportiva sustenta a posição de erradicar o uso de anabólicos
esteróides androgênicos por atletas, no melhor interesse de endossar
o esporte, desenvolvendo um procedimento efetivo na detecção de
droga e uma política de exclusão desses atletas que se recusem
a abandonar essas regras. A atitude de vencer a qualquer custo que
tem sido permeada na sociedade e no quadro esportivo está em uma situação
precária. Evidências testemunhais sugerem que alguns atletas correriam
o risco severo de difamação e mesmo de morte se eles pudessem obter
a droga para ganharem uma medalha olímpica. Entretanto, o uso de anabólicos
esteróides androgênicos por atletas é contrário aos
princípios éticos da competição esportiva e isso é inaceitável.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS: PÁGINA
DO ACSM
TRADUÇÃO:
Este Posicionamento foi traduzido para a Língua
Portuguesa por João P. M. Bergamaschi,
Estagiário do CELAFISCS, e revisado por
Victor K. R. Matsudo & Sandra M. M. Matsudo,
CELAFISCS.