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Dom, 27/1/13 21:58

Lesões ao Esquiar

Nome da Instituição: Universidade Católica de Santos
Nome completo do Acadêmico: Raquel de Santana Iraha
Endereço de E-mail: raquel_iraha@hotmail.com
Telefone para contato: (13) 3345-3096/ (13) 97111910
Endereço do link traduzido: http://www.acsm.org/AM/Template.cfm?Section=Current_Comments1&Template=/CM/ContentDisplay.cfm&ContentID=8627
Data de Publicação:
12/12/2010

   A modalidade downhill continua crescendo em popularidade. A indústria do esqui fez o esporte ficar mais acessível às pessoas. Teleféricos mais rápidos, expansão das pistas nas áreas para praticar o esporte, além do aperfeiçoamento da produção de neve artificial, aumentou o número de esquiadores nas pistas.

   Mudanças dramáticas foram feitas também nos equipamentos. As botas de esqui passaram de couro para botas com plástico e couro de bezerro, que suportam melhor a parte inferior da perna até o tornozelo. Avanços no modelo das presilhas continuam a reduzir o número das lesões menos extremas. O CAME (Colégio Americano da Medicina do Esporte) defende o uso dessas presilhas mais sofisticadas e com fixações multidirecionais. As quedas são as causas mais óbvias de lesões, correspondendo de 75% a 85% do número total de lesões. Colisões com objetos, incluindo outros esquiadores, somam de 11% a 20%, enquanto incidentes envolvendo teleféricos contribuem com 2% a 9%. Estudos revelam que a maioria das lesões são distensões, seguidas de fraturas, lacerações e luxação.

   Apesar das mudanças nos equipamentos modernos de esqui e aperfeiçoamentos no formato das pistas e sua manutenção contribuíram para a queda das lesões, ainda há um número significante de acidentes no mundo do esqui. Enquanto fraturas eram mais comuns antes dessas mudanças nos equipamentos, agora é mais comum ver lesões nos ligamentos dos joelhos.

   Vários estudos mostram que a lesão mais comum no joelho é dano no ligamento colateral medial (LCM). Essa lesão ocorre com quedas mais lentas em que a articulação é retorcida, ou quando os iniciantes ficam na posição snow plow (em que os esquis ficam emparelhados em “v”) por longos períodos e forçam o ligamento. Praticamente todos os graus de distensões podem ser contornados cuidadosamente com tala e movimentos limitados.

   Outra lesão comum no joelho é a ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA). Muitos fatores contribuem para as lesões acontecerem, como queda para trás quando a parte inferior da perna vai para frente. Uma força perpendicular parecida pode acontecer quando a parte inferior da perna é repentinamente retorcida da parte superior, como quando o esqui fica preso na neve e o esquiador cai. Essas lesões geralmente requerem cirurgia reconstrutiva e extensa reabilitação. Fraturas tanto no fêmur quanto na tíbia ocorrem frequentemente com violentas quedas ou colisões. É fácil ver também fraturas em esquiadores mais experientes que tem ossos mais frágeis. Colisões em alta velocidade com um objeto parado causam um trauma bem mais grave nos órgãos vitais e claramente requerem cuidados de emergência e avaliação.

   Lesões nas extremidades superiores correspondem de, aproximadamente, 30% a 40% do total. A articulação mais vulnerável da parte superior do corpo é o polegar. Em segundo lugar entre as mais recorrentes está a lesão no ligamento colateral ulnar do polegar, perdendo somente para as lesões no LCM do joelho. Essas lesões ocorrem quando o esquiador cai com o braço estendido, ainda segurando o bastão. O polegar, de repente, é puxado para fora, machucando a articulação. O CAME defende o uso de bastões com correias do que o uso dos com garras ajustadas, já que esses estão associados a um número menor de acidentes.

   Assim como a distensões no joelho, as no polegar são classificadas em primeiro, segundo e terceiro graus, dependendo da gravidade da lesão do ligamento. Surpreendentemente, as lesões no polegar podem ser sérias e, se não tratadas corretamente, podem resultar em invalidez permanente. Uma tala protetora é usada em praticamente todos os casos, em períodos que variam de três a seis semanas. Casos para cirurgias são raros. Enquanto fraturas da extremidade superior não são frequentes, o deslocamento do ombro é bem comum. Depois da recuperação, é importante proteger essa articulação para evitar um futuro deslocamento. Apesar dos agressivos programas de reabilitação feitos para fortalecer o ombro, deslocamentos recorrentes são possíveis. Geralmente, cirurgias são necessárias para restaurar a articulação, para que fique em um estado mais funcional. É importante determinar a gravidade de todas essas lesões, e evitar esquiar caso sinta mais dores. Espere por assistência. Primeiros socorros consistem em: descanso, gelo, compressões e elevação. O CAME recomenda que as lesões sejam prontamente avaliadas e tratadas por um corpo de funcionários médicos adequado.

Comentários do CAME

Muitos fatores contribuem para a suscetibilidade de uma pessoa sofrer uma lesão. Preste atenção no seu condicionamento físico antes da temporada. Dar ênfase a exercícios específicos irá adiar fadiga muscular que geralmente colabora com uma lesão.

O CAME recomenda aulas para aumentar o desempenho e a apreciação das diferentes condições ao esquiar. Um bom equipamento, ajustado e mantido por uma loja de esqui certificada minimizará os riscos. Os esquiadores que entendem os riscos e tentam controlar todas as possibilidades existentes podem evitar muitas lesões sérias. O CAME defende a prática de esporte com segurança e acredita que é possível diminuir o risco individual para lesões enquanto aproveita o bom esporte que é esquiar.

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