Home |CDOF Responde | Cadastro de Usuários | Cadastro de Consultores|


 

Dom, 27/1/13 22:08

A remoção dos capacetes de futebol americano

Nome da Instituição: Universidade Católica de Santos
Nome completo do Acadêmico: Rhuan Felipe Mendes de Oliveira
Giselle Almeida Rosa
Endereço de E-mail: rhuan_felipe02@hotmail.com / gisa1711@hotmail.com
Telefone para contato: (13) 8142.0338 / (13) 8806.4570
Endereço do link traduzido: http://www.acsm.org/AM/Template.cfm?Section=Current_Comments1&Template=/CM/ContentDisplay.cfm&ContentID=8681
Data de Publicação:
12/12/2010

   Todos os anos, milhares de lesões na cabeça e no pescoço ferem jogadores de futebol americano de todos os níveis profissionais. Essas lesões estão entre as mais temidas entre os atletas, pois podem causar paralisia ou até mesmo a morte. Jogadores lesionados devem ser cuidadosos para evitarem novas lesões. Atualmente, o protocolo para a retirada do capacete tem divergido opiniões entre os médicos desportivos e os profissionais do atendimento de emergência.

    A CAME (Colégio Americano de Medicina Esportiva) reforça sua posição contrária a remoção do capacete de um atleta inconsciente ou um atleta que tenha sofrido uma lesão no pescoço. A equipe médica deve levar em conta que um atleta inconsciente pode ter sofrido lesão espinhal, pois lesões na cabeça e no pescoço freqüentemente ocorrem juntas. A imobilização correta da coluna e o transporte em segurança para o hospital podem ser feitos sem a remoção do capacete, pois diferentemente dos capacetes para motociclistas, o capacete de futebol americano é anatomicamente correto, prevenindo que a cabeça se mova.

    Quando é necessário ter acesso ao rosto do atleta para uma ressucitação cardiopulmonar por meio das vias respiratórias ou por qualquer outro motivo, a CAME aconselha que apenas a máscara do capacete seja retirada, sem que o mesmo seja também removido da cabeça do atleta. As tiras de plástico que prendem a máscara ao capacete podem ser facilmente removidas com instrumentos fabricados exclusivamente com essa finalidade. Essas ferramentas devem estar à disposição durante os treinamentos e os jogos. A remoção da máscara permite o acesso imediato ao rosto e as vias respiratórias dos atletas além de possibilitar que a equipe de emergência médica realize a avaliação dos sinais vitais, o atendimento inicial e a reanimação. O capacete em si, só pode ser removido caso o socorrista esteja impossibilitado de realizar o procedimento por qualquer outro motivo.

    Além disso, se o socorrista retira apenas a máscara, deixando o capacete, mantendo a cabeça em uma posição neutra. Se o capacete for removido, a cabeça do atleta pode sofrer uma hiperextensão. Principalmente se o atleta estiver usando ombreiras. A CAME também aconselha que apenas profissionais treinados, com equipamentos apropriados, tentem mover um atleta lesionado para transportá-lo até um hospital usando uma prancha sob a espinha dorsal.

    A CAME sugere ainda que a equipe médica, preparadores físicos, treinadores e os pais interessados se reúnam com os profissionais responsáveis pelos cuidados emergenciais para desenvolverem um protocolo a favor do transporte seguro de atletas gravemente lesionados, aos quais deve incluir a prática de deixar o capacete no lugar.
Embora os ferimentos da cabeça e do pescoço possam continuar a ser uma lesão de risco de vida, CAME afirma que tais lesões quando tratadas cuidadosamente podem evitar agravantes. O procedimento adequado inclui deixar o capacete no lugar, se possível, retirando apenas a máscara da face se o acesso para o rosto for necessário, e utilizando a experiência da equipe médica desportiva para desenvolver um plano para tratar os atletas com lesões na cabeça e no pescoço.

Escrito para Colégio Americano de Medicina Esportiva por M. Kleiner e Robert C. Cantu,

PARCERIA DE TRADUÇÕES:

::. Seja você também um voluntário para traduzir os artigos do ACSM. Fale conosco !

 

|::::  Cooperativa do Fitness - Todos os direitos reservados - BH - MG - Na internet desde 05/12/1999 ::::|