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Dom, 27/1/13 22:24

Bem-Estar Corporativo

NOME DA INSTITUIÇÃO: UNISANTOS – Universidade Católica de Santos
NOME COMPLETO DO ACADÊMICO: Mariana da Silva Custódio
ENDEREÇO DE E-MAIL: mscustodio@uol.com.br
TELEFONE PARA CONTATO: (13) 3221-3739
ENDEREÇO DO LINK TRADUZIDO: http://www.acsm.org/AM/Template.cfm?Section=Current_Comments...
Data de Publicação:
04/07/2011

   Companhias conscientes com a questão da necessidade de atividade física têm patrocinado equipes esportivas e, em alguns casos, fornecido quadras de esportes em seus locais de trabalho durante grande parte do século XX. Essas iniciativas foram vistas principalmente como um método de estabelecer um espírito de equipe e aumentar a moral dos empregados. Entretanto, o número de empregados que estavam ativamente envolvidos nos esportes dentro da empresa era relativamente pequeno. Breves pausas para exercícios para todos os empregados foram introduzidas em alguns locais de trabalho na Europa na década de 1960, e foi reconhecido que esse tipo de programa reforçava o desempenho físico e o bem-estar mental. Em meados da década de 1970, o governo canadense lançou um plano similar, fornecendo músicas gravadas e instruções escritas para os líderes do exercício voluntário em muitos prédios comerciais. Infelizmente, o conceito que todo um grupo de trabalho poderia parar as operações por 7 ou 8 minutos de exercício duas vezes por dia de trabalho, não se encaixou bem em algumas modernas instalações industriais e comerciais.
Apesar disso, o interesse dos governos dos Estados Unidos e do Canadá na promoção da aptidão física desenvolveu-se rapidamente durante a década de 1970. Agências governamentais notaram ainda que o trabalho era um local favorável para a execução do programa. Vantagens sugeridas em relação a programas de exercício para comunidades incluíam um grupo discreto com tamanho gerenciável, com canais estabelecidos de administração e comunicação, um forte potencial para o recrutamento de líderes assistentes voluntários para exercícios, e apoio dos colegas àqueles que faziam exercícios pela primeira vez. Além disso, a introdução de um programa de condicionamento físico era visto como um primeiro passo importante no desenvolvimento de um ambiente de trabalho saudável que variava entre uma sábia escolha de alimentos na cantina e um local de trabalho livre de fumo. Acima de tudo, nenhum tempo de viagem era necessário para praticar esportes, então a desculpa usual de pessoas sedentárias (falta de tempo) foi superada.
Programas demonstrativos de fitness no local de trabalho no Canadá e nos Estados Unidos sugeriram que existiam importantes vantagens para a empresa patrocinadora. Participantes do programa, em geral, afirmaram se sentir melhor, com uma maior produtividade pessoal. Comparações objetivas com companhias ou locais de trabalho onde o programa ainda não havia sido introduzido sugeriam que as companhias com uma instalação para exercícios: 1) recrutavam empregados com uma atitude favorável em relação a trabalho e saúde, 2) tinham uma baixa rotatividade entre os participantes do programa, 3) experimentavam um pequeno aumento na produtividade, e uma pequena redução nas faltas e 4) notaram um padrão de redução nos gastos com a saúde. Os participantes também melhoraram sua aptidão física, reduziram os riscos de problemas cardíacos e, assim, os riscos de problemas de saúde quando ficarem mais velhos.
Geralmente, as corporações introduziram os programas por causa da experiência pessoal favorável de um executivo sênior ou do desejo de oferecer um benefício para os empregados, e não como um meio de aumentar sua rentabilidade. Contudo, os benefícios financeiros cumulativos listados anteriormente deveriam ser mais do que suficientes para cobrir os custos de fornecer e operar uma modesta instalação de fitness. Alguns estudos examinaram o melhor tipo de investimento em instalações, mas a informação disponível sugere que a relação custo-benefício é maior para uma instalação limitada que oferece uma liderança entusiástica.
Em pequenas companhias, a instalação de exercícios muitas vezes pode ser compartilhada com outras corporações vizinhas e, se isso não for viável, muitas atividades valiosas podem ser adquiridas com uma simples instalação de chuveiros e no incentivo dos empregados a irem trabalhar à pé ou de bicicleta.
O grande desafio é, geralmente, sustentar o interesse e o entusiasmo dos empregados após um longo tempo. Quando um programa de fitness é lançado, um terço dos empregados tem vontade de participar, mas a metade deles desiste em poucos meses.
Comentário do Colégio Americano de Medicina do Esporte
O comparecimento pode ser aumentado pelo envolvimento favorável da gerência sênior, pela adoção de aulas com horários flexíveis (para ajudar aqueles que viajam frequentemente pela empresa ou que vão de carona para o trabalho), pela admissão de membros da família e pela introdução de um programa modular que não aborde somente as necessidades de exercícios, mas também os aspectos da saúde (nutrição, obesidade, dor lombar, cessação do tabagismo, gravidez, etc.). Porém, como em qualquer programa de exercícios, uma liderança forte e energizada é a chave para o sucesso a longo prazo.
Redigido para o Colégio Americano de Medicina do Esporte por Roy J. Shephard, M.D., Ph.D., D.P.E., FACSM

PARCERIA DE TRADUÇÕES:


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