Bem-Estar Corporativo
NOME
DA INSTITUIÇÃO: UNISANTOS – Universidade Católica
de Santos
NOME COMPLETO DO ACADÊMICO: Mariana da Silva Custódio
ENDEREÇO DE E-MAIL: mscustodio@uol.com.br
TELEFONE PARA CONTATO: (13) 3221-3739
ENDEREÇO DO LINK TRADUZIDO: http://www.acsm.org/AM/Template.cfm?Section=Current_Comments...
Data de Publicação: 04/07/2011
Companhias
conscientes com a questão da necessidade de atividade física
têm patrocinado equipes esportivas e, em alguns casos, fornecido
quadras de esportes em seus locais de trabalho durante grande parte
do século XX. Essas iniciativas foram vistas principalmente
como um método de estabelecer um espírito de equipe
e aumentar a moral dos empregados. Entretanto, o número de
empregados que estavam ativamente envolvidos nos esportes dentro
da empresa era relativamente pequeno. Breves pausas para exercícios
para todos os empregados foram introduzidas em alguns locais de trabalho
na Europa na década de 1960, e foi reconhecido que esse tipo
de programa reforçava o desempenho físico e o bem-estar
mental. Em meados da década de 1970, o governo canadense lançou
um plano similar, fornecendo músicas gravadas e instruções
escritas para os líderes do exercício voluntário
em muitos prédios comerciais. Infelizmente, o conceito que
todo um grupo de trabalho poderia parar as operações
por 7 ou 8 minutos de exercício duas vezes por dia de trabalho,
não se encaixou bem em algumas modernas instalações
industriais e comerciais.
Apesar disso, o interesse dos governos dos Estados Unidos e do Canadá na
promoção da aptidão física desenvolveu-se
rapidamente durante a década de 1970. Agências governamentais
notaram ainda que o trabalho era um local favorável para a
execução do programa. Vantagens sugeridas em relação
a programas de exercício para comunidades incluíam
um grupo discreto com tamanho gerenciável, com canais estabelecidos
de administração e comunicação, um forte
potencial para o recrutamento de líderes assistentes voluntários
para exercícios, e apoio dos colegas àqueles que faziam
exercícios pela primeira vez. Além disso, a introdução
de um programa de condicionamento físico era visto como um
primeiro passo importante no desenvolvimento de um ambiente de trabalho
saudável que variava entre uma sábia escolha de alimentos
na cantina e um local de trabalho livre de fumo. Acima de tudo, nenhum
tempo de viagem era necessário para praticar esportes, então
a desculpa usual de pessoas sedentárias (falta de tempo) foi
superada.
Programas demonstrativos de fitness no local de trabalho no Canadá e
nos Estados Unidos sugeriram que existiam importantes vantagens para
a empresa patrocinadora. Participantes do programa, em geral, afirmaram
se sentir melhor, com uma maior produtividade pessoal. Comparações
objetivas com companhias ou locais de trabalho onde o programa ainda
não havia sido introduzido sugeriam que as companhias com
uma instalação para exercícios: 1) recrutavam
empregados com uma atitude favorável em relação
a trabalho e saúde, 2) tinham uma baixa rotatividade entre
os participantes do programa, 3) experimentavam um pequeno aumento
na produtividade, e uma pequena redução nas faltas
e 4) notaram um padrão de redução nos gastos
com a saúde. Os participantes também melhoraram sua
aptidão física, reduziram os riscos de problemas cardíacos
e, assim, os riscos de problemas de saúde quando ficarem mais
velhos.
Geralmente, as corporações introduziram os programas
por causa da experiência pessoal favorável de um executivo
sênior ou do desejo de oferecer um benefício para os
empregados, e não como um meio de aumentar sua rentabilidade.
Contudo, os benefícios financeiros cumulativos listados anteriormente
deveriam ser mais do que suficientes para cobrir os custos de fornecer
e operar uma modesta instalação de fitness. Alguns
estudos examinaram o melhor tipo de investimento em instalações,
mas a informação disponível sugere que a relação
custo-benefício é maior para uma instalação
limitada que oferece uma liderança entusiástica.
Em pequenas companhias, a instalação de exercícios
muitas vezes pode ser compartilhada com outras corporações
vizinhas e, se isso não for viável, muitas atividades
valiosas podem ser adquiridas com uma simples instalação
de chuveiros e no incentivo dos empregados a irem trabalhar à pé ou
de bicicleta.
O grande desafio é, geralmente, sustentar o interesse e o
entusiasmo dos empregados após um longo tempo. Quando um programa
de fitness é lançado, um terço dos empregados
tem vontade de participar, mas a metade deles desiste em poucos meses.
Comentário do Colégio Americano de Medicina do Esporte
O comparecimento pode ser aumentado pelo envolvimento favorável
da gerência sênior, pela adoção de aulas
com horários flexíveis (para ajudar aqueles que viajam
frequentemente pela empresa ou que vão de carona para o trabalho),
pela admissão de membros da família e pela introdução
de um programa modular que não aborde somente as necessidades
de exercícios, mas também os aspectos da saúde
(nutrição, obesidade, dor lombar, cessação
do tabagismo, gravidez, etc.). Porém, como em qualquer programa
de exercícios, uma liderança forte e energizada é a
chave para o sucesso a longo prazo.
Redigido para o Colégio Americano de Medicina do Esporte por
Roy J. Shephard, M.D., Ph.D., D.P.E., FACSM
PARCERIA DE TRADUÇÕES: