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Qua, 30/6/10 20:23

Benefícios da Hidroginástica Deep-Water no Período Gestacional

Alessandra Paula Machado de Faria
Nathália Sant’Ana de Menezes
Tâmara Teles Araújo Reis
Publicado em 30/06/2010

INTRODUÇÃO

   A hidroginástica começou a se tornar uma atração universal para os entusiastas da aptidão física por causa de sua versatilidade, que varia da reabilitação a uma aplicação de exercícios gerais. Pessoas de todas as idades e níveis de condicionamento físico estão aptas a praticar a hidroginástica, pois a água é um ambiente seguro e afetivo para a prática de exercícios (BONACHELA, 1999).
   A hidroginástica, por ser uma atividade que atende uma infinidade de pessoas, vem sendo muito procurada por suas respostas expressiva e objetiva. Esta procura vem ocorrendo cada vez mais por indicação médica, indicação de amigos e até mesmo por uma curiosidade pessoal, por ser uma atividade que além de “curar”, dá prazer e estimula as pessoas a progredir na vida como um todo. Hoje, a hidroginástica tem uma clientela bastante diversificada, dentre elas a Gestante que procura a hidroginástica, pois a diminuição relativa do peso corporal na água, já é uma grande vantagem. Essa “falta de peso” ocasionado pela força do empuxo alivia a gestante de sobrecarga nas articulações e coluna fazendo com que ela se sinta livre e solta, além de ter sua barriga integralmente massageada pela água através da pressão hidrostática (ROCHA, 1999).
   Á gua e exercício físico é uma combinação saudável que sempre deu certo. Aqueles que não se sentem bem numa sala de ginástica, ficam bem à vontade dentro da piscina fazendo hidroginástica (BONACHELA, 1999).
   Segundo Primo (2008) existem algumas modalidades de hidroginástica, as mais praticadas são a Shallow-Water que é realizada em águas rasas e a Deep-Water que é realizada em águas profundas em suspensão com a ajuda de um colete e acessórios necessários para garantir a manutenção da flutuação do corpo e sobrecarga de trabalho, enquanto se prática exercícios e deslocamentos sem que seja necessário mergulhar a cabeça ou saber nadar, bastando ao aluno apenas ser adaptado ao meio líquido. Alunos mais avançados dispensam o uso de coletes flutuadores, o que proporciona um trabalho muito mais intenso.
Cada modalidade de hidroginástica pode garantir vantagens e benefícios a seus praticantes, associando sua prática aos benefícios do meio líquido.
   Dessa forma, o objetivo desse trabalho é conhecer os benefícios que a modalidade da hidroginástica conhecida como Deep-Water (com utilização do colete), pode beneficiar a gestante na manutenção de sua saúde e qualidade de vida até o momento do parto.
   Segundo Chaves Netto (2004) a gravidez é a conseqüência da fecundação do óvulo por um espermatozóide gerando um zigoto. Após sua implantação no útero feminino, retirará dele seus nutrientes para poder se desenvolver e se tornar um novo ser, a partir desse momento ocorre mudanças importantes e contínuas no corpo para adaptações dessa nova fase.

REVISÃO DE LITERATURA

Atividades e exercícios físicos: benefícios
   São inúmeras as razões pela quais deve-se exercitar regularmente: recomendação médica, aparência física, condicionamento físico, convívio social, competição e principalmente para sentir-se bem (GUISELINI, 2006). O exercício físico é um poderoso remédio, muito diferente de qualquer pílula disponível. A atividade física pode ser eficiente na prevenção e no tratamento de uma ampla variedade de distúrbios que afetam homens e mulheres (NIEMAN, 1999).
   O exercício físico é toda atividade física planejada, estruturada e repetitiva, que tem por objetivo a melhoria e manutenção de um ou mais componentes da aptidão física (GUISELINI, 2006). A literatura especializada faz referência a várias definições de exercício físico, relacionando-o com saúde, desempenho, aprendizagem de habilidades motoras, recuperação, ou seja, objetivos específicos de cada tipo de exercício. Define-se exercício físico como “a prática sistemática de um ou mais movimentos básicos, realizados para atingir um objetivo pré-estabelecido” (GUISELINI, 2006). Já atividade física é todo movimento corporal voluntário humano, que resulta num gasto energético acima dos níveis de repouso, caracterizado pela atividade do cotidiano e pelos exercícios físicos. Trata-se de comportamento inerente ao ser humano com características biológicas e sócio-culturais (CONFEF, 2002).
   Os exercícios no solo oferecem muitos benefícios, mas quase sempre eles vêm acompanhados por impactos, superaquecimento, transpiração e sensação de exaustão. Exercícios na água permitem que se alcance os excelentes benefícios dos exercícios, com a vantagem de eliminar alguns efeitos colaterais (SOVA, 1998).

Exercícios aquáticos
   A atividade aquática é muito antiga. Era praticada pelos romanos e gregos e acontecia em piscinas públicas onde as pessoas se reuniam para sessões de hidroterapia. Na Grécia antiga isso era tão comum quanto à sauna e proporcionava bastante bem-estar (PRIMO, 2008).
   Advinda da hidroterapia e evoluindo para uma prática física mais intensa e com a temperatura da água variando entre 28º e 30º (AEA, 2001) a hidroginástica, chega ao Brasil como uma atividade derivada da ginástica aeróbica, porém no meio líquido com o objetivo de evitar as lesões, principalmente de joelhos, ocasionadas por essa atividade. Começou a ser difundida aproximadamente há 20 anos e atualmente é bastante divulgada e praticada em clubes, academias de ginástica, universidades, para as mais diversas faixas etárias, inclusive fazendo parte do programa de treinamento de diversas modalidades esportivas (BONACHELA, 1999).
   Desde a sua “criação” o desenvolvimento da hidroginástica foi dividido em dois estilos caracterizado por tocar ou não os pés no fundo da piscina: Hidroginástica Shallow-Water que toca os pés no fundo da piscina e Hidroginástica Deep-Water que não toca os pés no fundo da piscina.
   A Shallow-Water é um programa de exercícios aquáticos praticados na parte rasa da piscina, com pés tocando no fundo da piscina ou em suspensão, sendo composta de movimentos rítmicos, coreografados ou não, utilizando-se o efeito da resistência e flutuação da água com ou sem auxílio de acessórios, como sobrecarga de trabalho (PRIMO, 2008).
   A Deep-Water é uma modalidade d Hidroginástica, feita na parte funda da piscina com a ajuda de um colete e alguns acessórios, que garantem a manutenção da flutuação do corpo e sobrecarga de trabalho enquanto se pratica exercícios e deslocamentos. Durante a aula de Deep-Water não é necessário mergulhar a cabeça ou saber nadar (quando se utiliza o colete), o grande desafio é a adaptação da posição adequada para os exercícios com equilíbrio e coordenação, que geralmente são superados em no máximo 1-2 meses de aula. O trabalho do Deep-Water é feito praticamente sem impacto, proporcionando grandes benefícios em flexibilidade, amplitude articular, condicionamento físico geral e força. Como não há necessidade de tocar os pés no chão, há redução do impacto e estresse nas articulações dos quadris, joelhos, tornozelos e pés. A fim de movimentar tais articulações é necessário flexionar e estender os tornozelos (PRIMO, 2008).
   Segundo Primo (2008) o estilo de Hidroginástica Deep-Running, introduzida nos EUA em meados dos anos 90 com o propósito de reabilitar maratonistas lesionados, evitando perdas no treinamento, com o tempo foi adaptada para treinamentos de hidroginástica incluindo outros exercícios além das corridas. Estudiosos como Dr. Luiz Fernando Kruel, Ricardo Mendes e Roberta Rosas desenvolveram excelentes trabalhos tanto em águas rasas (Shallow-Water), quanto em águas profundas (Deep-Water), fazendo dissiminar em todo Brasil a propagação desta maravilhosa atividade.
Praticar hidroginástica regularmente melhora todos cinco componentes do condicionamento físico: condicionamento aeróbico, força muscular, resistência muscular, flexibilidade e composição corporal (SOVA, 1998).
   Segundo estudo de Gonçalves R. e Gonçalves B. (2009) mostrou que dentre os motivos mais relatados que levam às pessoas a procura da Hidroginástica estão: melhorar o condicionamento físico, benefícios psicológicos, socialização, gravidez (facilitar na hora do parto) e qualidade de vida, nesta ordem.
   Alguns autores como (BONACHELA, 1999; NORM et al., 1998; ROCHA, 1999) citam vários benefícios da prática da hidroginástica, dentre eles: melhora do condicionamento físico geral, emagrecimento, melhora força e postura, melhora a amplitude articular, melhora a flexibilidade, equilibra a pressão arterial, combate ao estresse, aumenta a capacidade respiratória, ativa a circulação, alivia dores na coluna lombar, as articulações sofrem mínimo impacto, melhora os aspectos físicos, mentais e psicológicos.
   Na água, o aluno é capaz de exercitar-se com mais conforto. A flutuação proporciona alivio do peso corporal e a força da gravidade é contra balanceada pela flutuação através do empuxo (BONACHELA, 1999).
   Assim, a hidroginástica é indicada e requisitada não só por pessoas “sadias”, mas, por grupos especiais para trabalhos de reabilitação e tratamento de problemas musculares, articulares, cardíacos, etc. Dentro dos grupos especiais, a gestante irá fazer parte do nosso estudo, pois a hidroginástica irá propiciar benefícios que irão atuar diretamente auxiliando na melhora das alterações decorrentes do período gestacional.
   A hidroginástica proporciona que a gestante tenha uma adaptação especial atendendo suas necessidades, já que durante este período a mulher passa por uma série de modificações orgânicas e psicológicas que a torna diferente das outras mulheres. A prescrição de exercícios para gestantes baseia-se nos conhecimentos de que a prática de exercícios faz bem em qualquer estado e fase da vida (BARROS, GHORAYEB, 1999). Normalmente as atletas e as pessoas que se exercitam, obtém maiores benefícios e afastam as complicações relacionadas à gravidez e ao parto, por estarem ativas e melhorando o condicionamento físico geral (FOSS et al., 2000; BARROS et al., 1999; ARTAL et al., 1999). Em função de uma grande procura desta atividade no período de gestação, que se dá, na maioria das vezes, por recomendação médica, se fez necessário criar um novo método adaptado à “ginástica” e à gestante a um trabalho no meio líquido que traz muitos benefícios à mulher e ao bebê, proporcionando melhores condições para o crescimento fetal dentro do útero até o nascimento (ROCHA, 1999).

Gestação e suas alterações
   Segundo Artal et al., (1999, p. 9): A gravidez distingui-se por vários ajustes fisiológicos e endócrinos direcionados a criação de um ambiente ideal para o feto. Todo sistema orgânico da gestante bem com sua personalidade são intimamente envolvidos nesse processo complexo.
   A gravidez induz alterações profundas na anatomia e fisiologia maternas em repouso e durante o exercício físico envolvendo todos os sistemas (metabólico, termorreguladores, bioquímicos, anatômicos e psicológicos, sistema locomotor (neuromusculoesquelético); sistema gerador de energia (gastrintestinal, respiratório, cardiovascular); sistema de eliminação (trato urinário, pele); sistema endócrino) (ZIEGEL et al., 2008; BARROS, GHORAYEB, 1999; POWERS, HOWLEY, 2005).
   Artal et al. (1999) descreve que na gestante as mudanças no sistema reprodutor precisam ser apoiadas por ajustes secundários de outros sistemas. Tais ajustes não constituem uma ameaça à saúde da mãe se forem atingidas adequadamente. As modificações principais e mais visíveis no período gestacional ocorrem no útero, tais como o seu aumento, a distribuição e modificação das fibras musculares, a contratilidade aumentada no decorrer da gestação, a forma, posição e aumento da circulação sanguínea (BARROS, GHORAYEB, 1999; ZIEGEL, GRANLEY, 2008).
   Em relação ao sistema músculo-esquelético, o abdômen protuso, marcha gingada e lordose exagerada, são aspectos normais de uma gestação. Apesar do útero não pertencer ao sistema músculo-esquelético ele é o principal responsável pelas alterações na estática e dinâmica deste sistema na gestante. Todas essas mudanças causam grande instabilidade motora, mudança de centro de gravidade e para estabilizar o corpo, é exigida uma alta carga dos músculos e ligamentos da coluna. A modificação postural é um mecanismo compensatório, que tende a minimizar os efeitos ligados ao aumento de massa e distribuição corporal na gestante. Por exemplo, a hiperlordose lombar decorrente da distensão dos músculos da parede abdominal e á projeção do corpo para frente (ARTAL et al., 1999; ZIEGEL, GRANLEY, 2008).
   Com relação ao sistema neurológico, a literatura ainda é escassa, mas demonstra que na gestante ocorrem alterações nos sentido de percepção, na visão (justificativa para não prescrição de correções ópticas neste período), no paladar e olfato (aguçamento e/ou borramento), que podem ser os responsáveis pelos desejos e/ou aversões por certos tipos de alimentos, tempo de reação e força de membros superiores (principalmente para movimentos rápidos, provoca implicações em segurança para o trabalho e exercício). Existe evidência de alterações até nas atividades emocionais e cognitivas mais sofisticadas, provocando tendência à insônia, labilidade emocional, ansiedade e funções cognitivas que são ligeiramente prejudicadas (ARTAL et al., 1999; ZIEGEL, GRANLEY, 2008).
   Os sistemas geradores de energia funcionam em maior potência durante a gestação para suprir as necessidades basais da mãe e do feto. O custo energético da gravidez é estimado em aproximadamente 300 Kcal/dia. Essa quantidade é necessária para suprir o crescimento e desenvolvimento do feto, síntese de tecido materno como útero, mamas, gordura e compensação do metabolismo aumentado. Para atender a esse custo de energia, o organismo toma partido de duas formas, aumento da ingestão de alimentos e redução do gasto de energia. Mesmo a gestante sem restrições alimentares aumenta o consumo de alimentos em média de 150 a 300 Kcal, e diminui o nível de atividade física, por vários fatores sendo os principais a falta de estabilidade motora e aumento dos hormônios. É imprescindível que haja uma adequada ingestão das necessidades calóricas, para que não haja catabolismo protéico. O ideal é ficar atento ao ganho de peso durante o período que deve ser em media de 11 kg, em toda a gravidez (ARTAL et al., 1999; FOSS, KETEYAN, 2002).
   A principal alteração no sistema gastrintestinal no período gestacional é a redução de sua atividade. No decorrer da gestação, o estômago e os intestinos se deslocam para dar espaço ao útero em crescimento, tais alterações podem favorecer o refluxo gastroesofágico, indigestão e regurgitações frequentes. Ocorre a redução no tônus do trato gastrintestinal, o que resulta em prolongamento do tempo do esvaziamento gástrico e retardo do transito intestinal, resultando em fezes duras, secas e difíceis de expelir (ARTAL et al., 1999; ZIEGEL, GRANLEY, 2008).
   No sistema respiratório, as alterações são extensas e inclui alterações anatômicas e funcionais. As mudanças ocorrem precocemente por influência hormonal, antes mesmo que o crescimento do útero prejudique a ventilação. A redução da capacidade pulmonar total (CPT) mostra pouca alteração (redução de aproximadamente 300 ml) apesar do espaço ocupado pelo útero durante a gestação. A elevação do diafragma em aproximadamente quatro cm, provocada por alargamento das costelas inferiores e do ângulo subcostal é compensada pelo diâmetro transversal crescente do tórax, o resultado é que a cavidade torácica não é reduzida, mais pode ser aumentada em até 300 ml. O centro respiratório tem um limiar reduzido para PCO2 (concentração de CO2 no sangue) e sensibilidade elevada para qualquer aumento de PCO2, isso resulta que quando existe um determinado aumento em PCO2, a taxa de ventilação pulmonar é aproximadamente quatro vezes maior durante a gravidez, mas esse aumento de ventilação é atingido pela respiração mais profunda e não mais freqüente (ARTAL et al., 1999; FOSS, KETEYAN, 2002; GHORAYEB et al., 1999).
   As alterações no sistema cardiovascular ocorrem para suprir as necessidades de fornecer maiores quantidades de oxigênio e combustível para todos os órgãos. O desempenho cardiovascular aumenta mais do que o fisiologicamente necessário, o que está relacionado pela elevação do consumo de oxigênio. Um dos aspectos aumentados é o débito cardíaco que aumenta aproximadamente 40%, enquanto a massa corporal a ser suprida pelo sangue materno é de apenas 13%. O principal aumento do débito cardíaco ocorre no início da gravidez, no final do primeiro trimestre, e atinge o máximo em torno do final do segundo trimestre, seguido em tempo e magnitude pelo aumento do volume sanguíneo, que é resultante de uma elevação no volume plasmático e do volume de eritrócitos. Essa alteração tem um efeito dilucional nas hemácias, sendo que a mesma não interfere na distribuição de oxigênio, mostrando exatamente que o transporte de oxigênio aos tecidos é até maior que o necessário. O que contribui para esse aumento são os dois componentes do débito cardíaco, o volume de ejeção e a freqüência cardíaca, sendo que a última aumenta principalmente no início da gravidez e pode alcançar até 20 bpm (batimentos por minuto) acima do estado não-gravídico (FOSS, KETEYAN, 2000; ZIEGEL, GRANLEY, 2008).
   Em relação ao sistema metabólico que é aumentado durante a gestação, induz a produção de subprodutos pelo organismo, resultando em elevação do calor e produção de produtos de degradação, que precisam ser eliminados. As alterações decorrentes da gestação, na pele, nos rins e na função termorregulatória facilitam essas funções. O corpo utiliza quatro formas para dissipação de calor: radiação, condução, convecção e evaporação. A gestante necessita de muita vigilância durante os exercícios, porque nem todas as formas são totalmente eficientes. (ARTAL et al., 1999; ZIEGEL, GRANLEY, 2008).
Para Artal et al., (1999, p.17):

   O mecanismo de radiação e o de condução são eficazes apenas sob certas condições em que a temperatura ambiente é menor do que a da pele. Caso contrário, a única forma pela qual o corpo pode se livrar do calor é por evaporação.

   O calor é produzido principalmente no centro do corpo e necessita ser conduzido até a pele, para que sua eliminação seja eficaz. Deve levar em conta o tecido subcutâneo, rico em gordura, que é um isolante térmico eficiente e pode prejudicar a condução direta. A rede capilar da pele é utilizada como um radiador para o corpo e o sangue funciona como refrigerador, e as glândulas sudoríparas são os meios na exploração do mecanismo de evaporação como perda de calor. A hiperemia da pele decorrente durante o período gestacional ocasiona aumento da atividade das glândulas sebáceas e sudoríparas, conseqüentemente o aumento da sudorese, para a gestante esse processo é dificultado devido a maior concentração de gordura corporal (ARTAL et al., 1999; ZIEGEL, GRANLEY, 2008).
   O feto depende totalmente da mãe para sua dissipação de calor. Qualquer aumento na temperatura central materna se reflete imediatamente em elevação da temperatura fetal, podendo causar “defeitos” no tubo neural da criança (ARTAL et al., 1999).
Os rins conseguem manter uma capacidade funcional grande, visto que se pode sobreviver com apenas um rim e ainda recuperar a função renal a níveis normais. Portanto, a gestante consegue atender à sua demanda e do feto de depuração e eliminação dos produtos de degradação adicionais. Para isso os rins aumentam sua capacidade funcional durante o período gestacional, aumentam de tamanho e peso e seu sistema coletor se dilata. Mas apesar dessa capacidade funcional estar aumentada, a eliminação de constituintes do organismo é muito grande principalmente de aminoácidos, glicose e vitaminas hidrossolúveis (ARTAL et al., 1999; ZIEGEL, GRANLEY, 2008).
   Mudanças significativas no perfil endócrino ocorrem durante a gestação, destacando-se quatro hormônios que desempenham um papel fundamental para a mãe e para o feto. Dois desses são os hormônios sexuais femininos estrogênio e progesterona, os quais são secretados pelo ovário durante o ciclo menstrual normal, passando a ser secretados em grandes quantidades pela placenta durante a gestação. Outros dois importantíssimos são: a gonodotrofina coriônica e a somatomamotropina coriônica humana (ARTAL et al., 1999; ZIEGEL, GRANLEY, 2008).
   - Estrogênio - As principal funções do estrogênio são promover: proliferação de determinadas células, aumento da vagina, desenvolvimento dos grandes e pequenos lábios, crescimento de pelos pubianos, alargamento pélvico, crescimento das mamas e de seus elementos glandulares, além de deposição de tecido adiposo em áreas específicas femininas, tais como coxas e quadris, ou seja, o estrogênio é responsável por desenvolver as características sexuais femininas. Durante as primeiras 15-20 semanas de gravidez o corpo lúteo, responsável pela secreção do estrogênio e da progesterona, aumenta a secreção desses dois hormônios em duas a três vezes o que é normal, porém após a décima sexta semana a placenta passa a secretar esses hormônios, aumentando de forma drástica sua produção e fazendo com que a secreção de estrogênio fique cerca de 30 vezes maior que o normal. Durante a gravidez o estrogênio provoca uma rápida proliferação da musculatura uterina, aumento acentuado do crescimento do sistema vascular para o útero, dilatação do orifício vaginal e dos órgãos sexuais externos e relaxamento dos ligamentos pélvicos, permitindo assim uma maior dilatação do canal pélvico o que facilita a passagem do feto no momento do nascimento. O estrogênio também é responsável por uma maior deposição de tecido adiposo nas mamas (algo em torno de ½ quilo) fazendo com que elas cresçam, aumentando o número de células glandular e tamanho dos ductos (ARTAL et al., 1999; ZIEGEL, GRANLEY, 2008).
   - Progesterona - Ao contrário do estrogênio, a progesterona praticamente não exerce influência sobre as características sexuais femininas, mas sim sobre o preparo do útero para receber o óvulo fertilizado e da mama para secreção do leite. Durante a gestação, a progesterona atua disponibilizando para o uso do feto, nutrientes que ficam armazenados no endométrio. A progesterona também é responsável pelo efeito inibidor da musculatura uterina, uma vez que se isso não ocorresse, as contrações expulsariam o óvulo fertilizado ou até mesmo o feto em desenvolvimento. As mamas também recebem influência da progesterona, fazendo com que os elementos glandulares fiquem ainda maiores e formem um epitélio secretor, promovendo a deposição de nutrientes nas células glandulares (ARTAL et al., 1999; ZIEGEL, GRANLEY, 2008).
   - Gonodotrofina coriônica - A função desse hormônio é manter ativo o corpo lúteo durante o primeiro trimestre. Sem o corpo lúteo em atividade a secreção de progesterona e estrogênio seria afetada e assim o feto cessaria seu desenvolvimento e seria eliminado dentro de poucos dias. Após o primeiro trimestre a remoção do corpo lúteo já não afeta mais a gravidez, uma vez que a placenta fica responsável pela secreção de estrogênio e progesterona em quantidades muito elevadas. A concentração máxima de gonodotrofina coriônica acontece aproximadamente na oitava semana, justamente o período que é essencial impedir a evolução do corpo lúteo (ARTAL et al., 1999; ZIEGEL, GRANLEY, 2008).
   - Somatomamotropina coriônica humana - Esse hormônio é responsável principalmente pela nutrição adequada do feto, diminuindo, dessa forma, a utilização da glicose pela mãe e tornando-a disponível em maior quantidade para o feto. Ocorre também uma mobilização aumentada de ácidos graxos do tecido adiposo materno, elevando a utilização dos mesmos como fonte de energia em lugar da glicose. Outro efeito desse hormônio é auxiliar o crescimento fetal, efeito esse, semelhante ao do hormônio do crescimento, contudo esse efeito é relativamente fraco (ARTAL et al., 1999; ZIEGEL, GRANLEY, 2008).
   A maioria das glândulas endócrinas é alterada. A exemplo disso temos a tireóide também afetada, aumentando assim os efeitos do hipertireoidismo, causando sintomas como: taquicardia, palpitações, respiração excessiva, instabilidade emocional e aumento da glândula tireóide. Mas em apenas 0,08% das gestantes ocorre realmente o hipertireoidismo. É comum ocorrer aumento dos hormônios adrenais, o que provavelmente pode contribuir para o surgimento de estrias róseas de pele. Níveis aumentados de glicocorticóides, estrogênios e progesterona modificam o metabolismo da glicose aumentando assim a necessidade de insulina. A insulinase produzida pela placenta pode afetar as necessidades de insulina provocando em muitos casos a diabetes gestacionais (ARTAL et al., 1999; ZIEGEL, GRANLEY, 2008).
   Com relação às alterações psicológicas, alguns autores (COLMAN, A; COLMAN, L, 1971; MELEM, 1997) relatam que o primeiro trimestre de gravidez é a fase da fraqueza e fadiga emocional, na qual a depressão e agitação se alternam, a gestante apresenta fantasias e sonhos sobre o desconhecido em relação ao organismo que cresce dentro dela e que ainda não é sentido. Soifer (1984) afirma que as náuseas e os vômitos são decorrentes da ansiedade pela incerteza quanto à existência da gravidez. Já Colman A. e Colman L. (1971) atribuem essas mudanças a ampliações da consciência na gravidez.
   No segundo trimestre, o equilíbrio emocional começa a se restabelecer, como o alto risco de aborto cessa, os enjôos diminuem e as gestantes tendem a acreditar e aceitar a gravidez, se antes não a tinha. Concomitantemente ela começa perceber os movimentos fetais, e isso faz com que a grávida comece a personificar o feto, o sentimento materno surge e começa um tipo de comunicação entre mãe e feto (MALDONADO, 1984; MELEM, 1997; SOIFER, 1984). A chegada do terceiro trimestre vem acompanhada do período de maior ansiedade e temores devido à proximidade do parto. Surgem fortes crises de ansiedade, normalmente inconscientes, mas também aparecem os sentimentos positivos. A maioria das mulheres já resolveu suas atitudes ambivalentes, e o desejo de ter a criança é intensificado. Ela está pronta para acolher seu filho (COLMAN, A; COLMAN, L, 1971; SZEJER, STEWART, 2002).

Deep-water: benefícios nas alterações gestacionais
   A prescrição de exercícios para gestantes, baseia-se nos conhecimentos de que a prática de exercícios faz bem para qualquer pessoa em bom estado de saúde (GHORAYEB, 1999). Normalmente as atletas e as pessoas que se exercitam obtêm benefícios e afastam as complicações relacionadas à gravidez e ao parto (FOSS, 2000). Assim médicos passam a incentivar às grávidas ativas a continuarem prática dos exercícios e para grávidas não ativas somente depois do primeiro trimestre de gestação com exercícios de baixa intensidade e avançar de forma progressiva e indicam a retomarem os exercícios físicos logo após o nascimento do bebê (GARCIA, LEMOS, 2001).
   A Deep-Water pode beneficiar a gestante em diferentes aspectos, em especial diminuir a ação das forças gravitacionais, o que facilita suportar o peso corporal, ajuda a manter o equilíbrio durante a execução dos exercícios e gera baixo risco de lesões (STEFANE, MARTINS, 2009). Pode propiciar também:
Sistema músculo-esquelético:
- Diminuição do impacto nas articulações: nesta fase as articulações dos joelhos e dos tornozelos tornam-se menos estáveis, e as da coluna vertebral e do quadril alcançam uma mobilidade que, apesar de modesta, expõe a musculatura dessas regiões a maior tensão (GHORAYEB, BARROS, 1999). Na Deep-Water o corpo fica exposto à força contrária à da gravidade (empuxo) e é auxiliado com a utilização do colete, fazendo com que se torne mais “leve” (redução do peso hidrostático), diminuindo, assim, o problema do impacto sobre as articulações. (FINKELSTEIN et al., 2004).
- Para a gestante a flexibilidade na aula de Deep-Water é facilitada pela pouca gravidade, ou seja, devido a maior profundidade onde o exercício é praticado o corpo está mais sujeito às forças contrárias da gravidade e flutuação e a falta de apoio nos exercícios e movimentos mais amplos, favorece a amplitude articular, em níveis superiores aos executados fora d’água ou no raso (PRIMO, 2008).

Sistema cardiovascular:
   - Melhora na circulação sanguínea: durante a gestação a demanda de sangue aumenta de 25% a 50%. O coração pode bater um pouco mais rápido do que batia antes da gravidez, impondo uma demanda maior, o que é normal. A principal causa da diminuição do retorno venoso durante a gestação, é a compressão que o útero exerce nas veias intra-abdominais à medida que vai crescendo. Com isso fica dificultado o retorno venoso e o sangue “estaciona” nos membros inferiores provocando edemas, tendo uma sensação de peso e inchaço de pernas e pés e o surgimento de varizes, pois durante a gravidez a quantidade de sangue que circula no corpo aumenta, fazendo com que as veias trabalhem mais, isso significa que durante a gestação a quantidade de progesterona, hormônio que dilata as veias também aumentam resultando em veias mais grossas, alem disso com o peso da barriga e do bebê influenciam no desenvolvimento das varizes (RAMOS, 2002). A Deep-Water irá preparar o coração e o sistema circulatório para lidar com essas demandas com maior facilidade, pois o sangue deve ser transportado do seu corpo para a placenta, que oferecerá oxigênio e nutrição para o seu filho. O retorno venoso é facilitado pela pressão hidrostática que segundo Bonachela (1999) é a pressão do líquido que é exercida igualmente sobre todas as áreas da superfície de um corpo imerso, a uma determinada profundidade, por isso auxiliaria para a diminuição de inchaços e edemas, pois a pressão hidrostática empurra os fluidos extravasculares para os espaços vasculares, produzindo aumento do volume central de sangue, que provavelmente aumentará o fluxo sanguíneo uterino (KATZ, 1999).
   - Diminuição da Frequência Cardíaca e equilíbrio da Pressão Arterial: no período de gestação a frequência cardíaca aumenta nitidamente no início do 1º trimestre, juntamente com a pressão arterial. A partir de então, a frequência cardíaca pode-se elevar gradualmente até o fim da gestação, podendo aumentar em até 15 batimentos por minuto (ZIEGEL, GRANLEY, 2008). Com relação à pressão arterial, o aumento do volume sanguíneo fará com que eleve a pressão exercida na parede das artérias, exigindo que as artérias e veias sejam irrigadas com mais sangue, assim as valvas nas veias das pernas terão de trabalhar contra a pressão do peso adicional no abdômen. Sob essa tensão, as valvas podem se tornar menos eficientes no retorno do sangue para o coração e pulmões; então, as veias ficam dilatadas, visíveis e, às vezes, bem incômodas (KATZ, 1999). A Deep-Water vai trabalhar diretamente na frequência cardíaca e pressão arterial, porque o trabalho é feito em suspensão e na posição vertical, fazendo ocorrer à diminuição tanto da frequência cardíaca, quanto da pressão arterial (FINKELSTEIN et al., 2004).

Sistema energético:
   - Manutenção do peso: o ganho de peso médio durante a gravidez é de cerca de 12,5 Kg, a maior parte ocorrendo durante os dois últimos trimestres. Esse aumento de peso geralmente é composto pelo feto que pesa cerca de 3,5 Kg, 2,5 Kg são de líquido amniótico, placenta e membranas fetais. O útero aumenta cerca de 1 Kg e as mamas, em torno de 0,5 Kg. Líquido extravascular e sangue somam 2,5 Kg. Uma fração de 3,0 Kg é o resultado de alterações metabólicas que derivam de aumento da água celular e da deposição de gordura e proteína (reservas maternas) (CORRÊA et al., 2004). O ganho de gordura é um fator diferenciado para cada mulher, dependendo da tendência anterior, da dieta seguida, dos alimentos ingeridos (MELEM, 1997). A Deep-Water ajudará a gestante no controle do peso, possibilitando trabalhar atividades intensas a partir do aumento gradual do peso corporal que ocorre no avanço do período gestacional. Propicia também a diminuição ou equilíbrio do peso corporal a partir da atividade física “sem impacto”, sem prejuízo. Já que é possível manter-se ativa por toda a gravidez, é mais fácil controlar o peso com ganhos que são “apenas do bebê” (bebê, placenta e líquido amniótico). Isso proporciona uma gestação mais confortável, facilitando a recuperação e o retorno à forma original depois do nascimento (KATZ, 1999).

Sistema termorregulatório:
   - Temperatura Corporal: É recomendável que a grávida evite o aumento de temperatura corporal, já que a temperatura central da gestante aumenta, passando a ter maiores dificuldades em dissipar o calor, por ter que realizar a ação por dois indivíduos (PRIMO, 2008). Assim a temperatura ideal da água deve ser entre 28ºC a 30ºC, pois águas muito frias poderão provocar câimbras súbitas devido ao excessivo resfriamento do corpo; se muito quente, podem aumentar a temperatura corporal, levando a vasodilatação periférica, com conseqüências para a mãe e o feto (CORRÊA et al., 2004). Na Deep-Water o corpo da gestante terá menor aquecimento, por ter maior contato da superfície da pele com a água mais fria, contribuindo assim para uma melhor dissipação do calor, proporcionando o equilíbrio térmico (PRIMO, 2008).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

   Atualmente vê-se a necessidade e importância da prática de exercícios físicos, seja ela em qualquer idade, com a devida orientação profissional, pois se sabe dos inúmeros benefícios que a prática do mesmo proporciona.
A Deep-Water é uma modalidade que apesar de não ser muito divulgada, proporciona inúmeros benefícios por ser um exercício completo, além de desenvolver a capacidade aeróbia, é considerado um exercício com componentes de força e resistência muscular localizada, tais benefícios podem ser obtidos para o público em geral, inclusive para as gestantes, como uma forma de praticar uma atividade física de forma diversificada e descontraída.
   Antes médicos e especialistas, recomendavam a interrupção de quaisquer exercícios físicos durante a gestação, por acreditar que tal prática poderia acarretar algum acometimento na formação e desenvolvimento do feto. Muitas pesquisas demonstraram que é importante manter-se ativa neste período. Após verificarem as inúmeras vantagens e benefícios, médicos e especialistas orientam e recomendam a continuidade ou início de um exercício físico.
   É muito importante ter bom senso, respeitando todas as alterações fisiológicas, hormonais, psicológicas, entre outras que ocorrem na gestante, adequando sempre à melhor maneira os exercícios físicos, evitando assim desconfortos e riscos à mãe e o bebê.
   Os exercícios aquáticos têm sido muito recomendados por oferecer os benefícios dos exercícios no solo, e vantagens que só a água proporciona.
   A Deep-Water proporciona as gestantes, benefícios, atuando na minimização do impacto nas articulações, nos sistemas músculo-esquelético, cardiovascular, respiratório, na termorregulação. Atuando sistematicamente nos aspectos fisiológicos, psicológicos e sociais da praticante.
   Os profissionais de Educação Física, devem ter um maior conhecimento específico e cientifico para lidar com as diversas alterações gravídicas. Informados e aptos para orientar com segurança a Deep-Water para gestantes, respeitando sempre os limites e individualidade dos praticantes, tornando o exercício agradável e saudável.
Por ser realizado em piscinas profundas, é difícil encontrar locais que tenham essa estrutura para atender essa prática. Em Belo Horizonte essa modalidade é encontrada no Circulo Militar e no C.E.U.

REFERÊNCIAS

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