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443. Drop set - 23/09/02
Olá colegas ! Sou estudante de EF e trabalho com musculação.
Ouvi falar de uma série de treinamento de musculação chamada "drop
set" (ñ sei se se escreve assim), gostaria de saber, se possível,
alguma informação desde já muito obrigado. Jean - Porto
Alegre
Olá Jean,
Enviamos sua questão para alguns especialistas e eles nos responderam
prontamente o seguinte:
Prof. Marcelo de Oliveira:
Caro Jean, O drop set é um tipo de treinamento em musculação
que exige experiência e preparo físico adequado do
praticante. Este treinamento baseia-se em variações nas repetições
e pesos, podendo ser decrescentes para crescentes ou o contrário. Ex.
series de 15 -12 - 10 - 15, cujos pesos aumentam até 12 repetições
e voltam ao peso inicial na última série. É um tipo de
treinamento que busca alterações fisiológicas em todos
os componentes celulares, abrangendo a maior quantidade de fibras musculares
possíveis. Porém, é um tipo de treinamento que exige demais
da condição física e pessoas com pouco tempo de treinamento
podem ser expor à lesões. É importante que o praticante
esteja sempre sob controle.
Prof. Luiz Moraes,
Amigo graduando.
Os muitos métodos na musculação são
poderosas ferramentas pra gente não ficar fazendo sempre a mesma coisa
e existem para serem usados de acordo com o desenvolvimento do aluno dentro da
periodização. O "Drop Set" é um dos vários
métodos considerados avançados e visa o esgotamento das fibras
musculares e recrutamento do maior número de unidades motoras. Portanto,
não é para ser usado aleatoriamente. É importante que se
diga. Nenhum método provou até hoje ser melhor ou pior do que outro.
Todos são tão bons ou ruins quanto qualquer um. Mais uma vez. Eles
existem para você não cair na mesmice e poder variar o treinamento,
mas seguindo uma lógica fundamentada na Fisiologia do Exercício.
Dê uma olhada nos livros:
1. DELAVIER Frédérick ? Guia dos Movimentos de Musculação
? Abordagem Anatômica ? Ed. Manole 2ª edição ? São
Paulo S.P. 2000.
2. FLECK Steven J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular - 2ª edição
- Porto Alegre - R.S. - Editora Artes Médicas Sul Ltda - 1999.
3. MCARDLE, William D., Katch I. Frank & Katch L. Victor. ? Fisiologia
do Exercício. Energia, Nutrição e Desempenho Humano ?
Ed. Guanabara
Koogan S. A. - 4ª edição - Rio de Janeiro R.J. 1998.
4. ZATSIORSKY, Vladimir M. - Ciência e Prática do Treinamento
de Força - São Paulo - S.P. - Phorte Editora Ltda, 1999.
Aqui mesmo no nosso site entre no link http://www.cdof.com.br/musc16.htm
Espero que a resposta satisfaça. Um grande abraço. Luiz Carlos
de Moraes CREF1 RJ 3529
www.notíciasdocorpo.com.br
Prof. Esp. Luiz Carlos
Chiesa,
Jean! O DROP SET é uma forma de treinamento que consiste
na realização dos exercícios, com 1 grupo** ou set de repetições
máximas (até a exaustão) com a carga estipulada. Geralmente
o percentual de cargas no primeiro grupo/set é em torno de 70%. Imediatamente
após a realização do primeiro grupo, retira-se aproximadamente
40% da carga anteriormente utilizada e repete-se o maior numero de movimentos
até a exaustão. Há a possibilidade de ser realizado entre
3 e 4 grupos.
Não é permitido repouso ou intervalo para recuperação,
os grupos são executados com o mínimo de intervalo entre os mesmos.
Observação: ** Grupo é o numero de vezes
que o indivíduo irá executar as repetições máximas
ou pré estipuladas. Comumente é confundido com as séries.
Série por sua vez, é o número de exercícios escalonados
metodologicamente para serem executados ou treinados em cada sessão.
Abaixo encontra-se duas formas de aplicação de
cargas que utilizam princípios baseados na manipulação das
cargas, estes possuem regras definidas que o auxiliarão na prática
diária dos treinos. Não esqueça que estas formas de aplicação
de cargas, são estimuladas aos alunos avançados.
"Forma" de esforço Body Building Clássico
O desenvolvimento prático do Body Building Clássico é bastante
simples e adaptada aos indivíduos mais experientes e que praticam a musculação
de forma mais séria e a algum tempo. A forma Body Building é caracterizada
pelo método de esforço repetido veja Zatsiorsky; 1999, com a intenção
de levar o sistema muscular à exaustão por meio de repetições
máximas possíveis com cada carga aplicada, variando a carga em
cada set, assim como não permitir um intervalo para recuperação
durante a realização do exercício.
Comumente aplicamos a carga do primeiro set dentro da zona
de treinamento (condição de intensidade) considerada grande de
70% a 79% e 80% a 89% da carga máxima individual no exercício ou
mesmo com uma carga de esforço na zona moderada 60% a 69% da carga máxima
veja Chiesa; 2002.
Deve-se aplicar um teste de carga máxima, para a determinação
da força de treinamento (percentual de carga a ser utilizado no treinamento).
O número de sets será (06) seis e realizado de
maneira ininterrupta, com a troca para a redução na carga, o mais
rapidamente possível como no exemplo do quadro 01:
Exercício
Supino reto |
Grupos ou sets
|
Carga inicial
% |
1º
|
2º
|
3º
|
4º
|
5º
|
6º
|
Repetições |
Máximas
em cada set
|
Intervalo |
O menor
possível
|
A redução na carga para a realização
em cada set, pode ser determinada dividindo-se a primeira carga estipulada para
o primeiro set, pelo número de sets máximos do treinamento, a partir
do primeiro resultado obteremos um valor que poderá ser mantido para o
cálculo das cargas dos próximos sets, exemplo abaixo:
Peso inicial =100Kg
Número máximo de sets = (06) seis
Equação : 100/60 Resultando =16.6 Kg
As cargas nos sets serão respectivamente de 100Kg, 83.4Kg,
66.8Kg, 50.2Kg, 33.6Kg, 17Kg e foram concluídas por meio da subtração
do resultado obtido na equação anterior, vide exemplo e quadro
02 a seguir.
Exemplo:
1º Set (100Kg)
2º Set (83.4Kg) = 100Kg - 16.6Kg
3º Set (66.8Kg) = 83.4Kg - 16.6Kg
4º Set (50.2Kg) = 66.8Kg - 16.6Kg
5º Set (33.6Kg) = 50.2Kg - 16.6Kg
6º Set (17.0Kg) = 33.6Kg - 16.6Kg
Quadro 2
Exercício
Supino reto |
Grupos ou sets
|
Grupos ou sets |
1º
|
2º
|
3º
|
4º
|
5º
|
6º
|
Peso inicial Kg |
100 |
83.4* |
66.8* |
50.2* |
33.6* |
17.0 |
Repetições |
Máximas
em cada set
|
Intervalo |
O menor
possível, apenas para a troca
dos pesos
|
*Por questão de pratica
faz-se o arredondamento nos pesos.
Outra forma para determinar a carga de trabalho para o set
inicial, relaciona-se ao uso da força de treinamento que esta na faixa
dos 80% a 89% da carga máxima individual. As cargas escolhidas para serem
executadas nos próximos 05 sets sem intervalo, serão baseadas nos
percentuais equivalentes de 70% a 79%, de 60% a 69%, de 50% a 59%, de 40% a 49%
e 30% a 39% da força máxima. Exemplo quadro 3.
Quadro 3
Exercício
Supino reto |
Grupos ou sets
|
Grupos ou sets |
1º
|
2º
|
3º
|
4º
|
5º
|
6º
|
Percentual de carga |
80% |
70% |
60% |
50% |
40% |
30% |
Peso inicial Kg |
100 |
87,5 |
75 |
62,5 |
50 |
37,5 |
Repetições |
Máximas
em cada set
|
Intervalo |
O menor
possível, apenas para a troca
dos pesos
|
O número de exercícios para cada
grupo muscular varia entre 02 a 04 estando diretamente relacionado
ao grau de fadiga contraído pelo praticante. O repouso entre
os exercícios varia de 1 minuto e 30 segundos a 3 minutos. A
freqüência semanal é de duas a três vezes e
com a duração de aproximadamente 4 a 8 semanas de treino.
O ponto negativo para a realização dessa forma
de treinamento é a dificuldade na troca rápida dos pesos nos equipamentos
de disco (anilhas), por esse motivo deve-se estimular o trabalho em grupo, com
um total de três a quatro pessoas envolvidas, dessa maneira observamos
uma maior eficiência na troca de pesos e um maior aproveitamento na execução
por parte de cada praticante. O trabalho desenvolvido em grupo, cria condições
de socialização e mantém uma mentalidade comum de ajuda
e companheirismo.
"Forma" de esforço Body Building reduzido
É a utilização do método clássico
na sua forma básica em termos de aplicação, com modificações
apenas no número total de sets. Deve-se reduzir de seis para três
o total de grupos, para permitir aos alunos uma experiência introdutória
ao Body Building Clássico. O total de exercícios pode sofrer modificações
tanto quanto os sets.
A forma Body Building reduzido permite uma adaptação
para a próxima modificação no treinamento proporcionando
um menor impacto psicológico e orgânico, e estimula um melhor controle
sobre o desgaste físico na fase posterior, por meio de comparações
entre as duas formas de treino. O Body Building reduzido é a introdução
que permite um controle mais apurado sobre a execução da forma
posterior.
Deve-se ficar atento ao fato do aluno desgastar-se demasiadamente
na mudança da forma de treino. Por ser mais intenso o Body building clássico,
o desgaste orgânico pode ser controlado por meio de técnicas de
pesagem corporal, percentual de gordura, força muscular e hipertrofia.
Durante duas semanas após iniciar algumas formas de treinamento, temos
observado em alguns indivíduos uma queda de rendimento inicial a qual
desaparece após este período, caso não haja uma subida nos
limites de condição física dentro deste prazo, deve-se rever
a forma de aplicação do treino, assim como acompanhar mais de perto
os fatores extra ligados ao treino (alimentação, repouso, excessos
sexuais, focos infecciosos dentários, sono etc), estes fatores combinados
ao estresse de treinamento poderão contribuir para o indivíduo
atingir o overtraining, que induzirá a queda no rendimento físico
e poderá levar o organismo a uma maior predisposição de
lesões e doenças imunodepresoras.
A metodologia de acompanhamento acima descrita devera ser posta
em pratica sempre que acontecer qualquer mudança nos treinos, o ideal é que
seja montado um padrão (rotina) de controle, assim como orientar o indivíduo
a relatar possíveis mudanças de humor e dores músculo articulares
persistentes acima de 48 horas.
Em todas as formas de treino que façam uso da força
de treinamento com cargas de característica pequena ou moderada 40% a
49%, 50% a 59% e 60% a 69% da carga máxima individual, os exercícios
devem atingir uma amplitude de movimento articular mais elevada e próxima
ao limite biomecânico ideal ou fisiológico.
Nos casos em que não exista nenhum comprometimento relacionado
a lesão articular, ligamentar ou mesmo uma flexibilidade excessiva. Quando
esta realidade existir, o aluno deverá ser orientado a trabalhar dentro
de limites de segurança ou seja, realizar movimentos com pequena amplitude.
Jean espero ter contribuído um pouco mais para a sua formação
e vida profissional. Maiores informações veja o site www.chiesa.hpg.com.br e
consulte os livros:
1. Chiesa, Luiz Carlos. Musculação aplicações práticas.
Técnicas de uso das formas e métodos de treinamento. Rio de Janeiro:
Shape editora, 2002.
2. Chiesa, Luiz Carlos. Musculação: uma proposta de trabalho
e desenvolvimento humano. Espírito Santo: Edufes, 1999.
3. Fleck, S.J. & kraemer, W. J. Fundamentos do treino de força muscular.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
4. Leighton , J. R. Musculação, aptidão física,
desenvolvimento corporal e condicionamento físico. Rio de Janeiro: Sprint,
1987.
5. Verkhoshhanski, Y. V. Hipertrofia muscular: body building. Rio de Janeiro:
Ney Pereira Editora Ltda, 2000.
6. Zatsiorsky, V. M. Ciência e pratica do treinamento de força.
São Paulo: Phorte, 1999.
Profº Esp.
Jorge H. Nascimento:
Drop Set segundo Weider, neste princípio uma série é realizada
até o esgotamento total, quando então o peso é diminuído
(aprox. 40%) ; a série é então imediatamente continuada
até novamente obter o esgotamento total.
Normalmente, esta diminuição de carga só é permitida
uma vez, mais uma tripla ou quádrupla diminuição eventualmente é realizada.
Segundo minha experiência com treinamento de rendimento, quando é diminuído
em 40% da carga e o atleta executa mais de 50% das repetições,
significa que a primeira série executada não foi esgotada ao
máximo.
Boa sorte !
444. Suplementação é o mesmo que complementação
- 23/09/02
Eu sou acadêmico do curso de Educação Física da
FURB e queria saber se há diferençsa entre suplementação,
e complementação e no que se diferem os dois, e se os dois podem
ser considerados anabolizantes, ou depende do produto a ser consumido. Obrigado.
Rui
Oi Rui, para esclarecer sua dúvida convidamos alguns colegas. Veja o
que eles trouxeram:
Prof. Marcelo de Oliveira:
Caro Rui,
Suplementação é o termo utilizado para
a ingesta de ergogênicos, ou seja, de produtos alimentares industrializados
além da alimentação natural com o objetivo de satisfazer
o organismo diante do desgaste imposto pelo treinamento e possível supercompensação
pós- esforço. Portanto, pode ser considerado anabolizante (agente
construtor). Porém é diferente de esteróide anabolizante.
Os suplementos alimentares são compostos basicamente de proteínas,
aminoácidos e carboidratos, que não alteram a genética do
tecido muscular. Já os esteróides anabolizantes (provenientes do
hormônio testosterona) são substâncias que podem alterar a
genética tecidual e podem provocar diversos malefícios. É claro
que os suplementos alimentares também oferecem riscos à saúde
humana, principalmente em pessoas que possuem problemas hepáticos, cetonúricos
e, quando há super-ingestão desses suplementos. É importante
que todo treinamento acompanhado de suplemantação seja supervisionado
pelos profissionais de educação física, medicina e nutrição,
evitando que haja problemas para o praticante.
Prof. Luiz Moraes,
Amigo graduando,
Suplementação se refere ao ato de adicionar,
acrescentar algo a mais para um objetivo determinado.
Complementação se refere ao ato ou efeito e completar algo que
está faltando.
Como a sua dúvida se refere à alimentação
do atleta, na suplementação entende-se que não esteja faltando
nenhum nutriente e a performance seja conseguida com ajuda nutricional extra.
A complementação pode estar relacionada com,
por exemplo as carências nutricionais sejam por doenças ou por excesso
de treinamento. Ou seja, completar o que falta. Anabolizar significar ato ou
efeito de crescer, no caso o músculo. Os recursos ergogênicos
que estão ligados à suplementação nutricional podem
ajudar no anabolismo muscular. É preciso, no entanto, não confundir
as drogas anabolizantes à base de esteróides usadas ilicitamente
no esporte, com os recursos nutricionais com objetivos de melhora da performance
como, por exemplo, a creatina entre outros.
Igualmente nunca é demais lembrar que os melhores resultados,
tanto para as pessoas adeptas à Qualidade de Vida como para os atletas,
são conseguidos com uma equipe multidisciplinar envolvendo, no mínimo,
profissionais de Educação Física e de Nutrição.
Espero que a resposta satisfaça. Um grande abraço.
Luiz Carlos de Moraes- CREF1 RJ 3529 - www.notíciasdocorpo.com.br
Profº Esp.
Jorge H. Nascimento:
Complementação: quando em sua dieta há uma
falta ou déficit frequente de cardápio pouco ou mau balanceado
de nutrientes (qualquer um ou muitos). Então com a complementação
irá balancear o cardápio ocasionando uma boa dieta. Suplementação:
mesmo com a dieta bem balanceada há uma necessidade de ultrapassar, ou
melhor, ajustar o cardápio para sua tarefa exercida como atleta.
445. Fórmula de densidade para crianças
- 23/09/02
Gostaria de saber a fórmula de densidade usada por Weststrate & Deurenberg
(1989) para predizer gordura corporal em crianças e jovens do sexo feminino.
Caro Usuário, Veja o que fazer segundo o Prof.
Luiz Moraes:
Acho que resposta dessa pergunta está aqui mesmo no site em: www.cdof.com.br/protocolos1.htm
É importante lembrar que nas avaliações,
quando se usa qualquer protocolo, é preciso saber para que população
a fórmula foi validada e se tem haver com o padrão brasileiro e
até mesmo regional a ser avaliado. Isso pode mudar até de bairro
para bairro.
Espero que a resposta satisfaça. Um grande abraço.
Luiz Carlos de Moraes CREF1 RJ 3529 - www.notíciasdocorpo.com.br
446. Parar de fumar com a acupuntura - 26/09/02
Estou tentando ajudar uma pessoa a parar de fumar e por incrível que
pareça ele malha todos os dias. Gostaria de saber como entrar em contato
com o Sr. Marcos Vidal Pires Dourado, pois me disseram que o método
mais eficaz seria a acupuntura. Aguardo o retorno. Obrigada. Mônica Machado.
Oi Mônica, escrevemos para ele querendo ligar vocês
dois, mas ele já adiantou o contato lhe enviando esta resposta abaixo.
Resolvemos editar porque achamos que outros usuários poderão tirar
proveito de sua dúvida também:
Olá Mônica. Com vai ?! Como fisioterapeuta espero
poder te auxiliar a ajudar outras pessoas.
A grande contribuição da acupuntura em qualquer
processo de abstinência é a diminuição da ansiedade
e o aumento do catabolismo acelerando a desintoxicação.
Quando alguém fuma um cigarro, seja por dependência
psicológica, por vício (está implicita a necessidade orgânica)
ou por hábito (pois nem todo o cigarro é fumado conscientemente
ou por prazer), sítios especificados no cérebro (sistema límbico
- hipotalâmico) serão estimulados pelas toxinas do cigarro. Por
mais " irritativo " que sejam as consequências para o sistema
nervoso central, o cérebro não só sentirá falta dessas
toxinas, como continuará pedindo mais.
A acupuntura bem aplicada atua nesse momento, fazendo com
que o organismo libere neurotransmissores e/ou hormônios, entre eles a
endorfina, serotonina e somastatina, na corrente sanguínea ou em orgãos
específicos. Essas substâncias que facilitaram a depuração
das toxinas e minimizarão a ansiedade e algumas sensações
desagradáveis pertinentes à abstenção do cigarro,
tais como as alterações de humor e aumento da irritabilidade.
Creio que nessa hora é bem indicado o acompanhamento
por um médico, que faça uso de homeopatia, Fitoterapia, ou outro
suporte medicamentoso menos invasivo. Independente disso existem algumas condutas
coadjuvantes que facilitam a inibição da vontade de fumar:
Tomar banho
e trocar de roupa 2 a 3 vezes por dia, pois o próprio suor
do fumante estimula o cérebro, através do olfato, a
fumar.
Tentar substituir
o cigarro pela água. Independente do sucesso na tentativa,
beber bastante água.
Aumentar a atividade
física na água. Ex: natação, hidroginática,
pólo aquático etc.
Sempre vale lembrar que qualquer técnica terapêutica
tem sua margem de sucesso, mas neste caso todas são ineficazes se não
houver a disposição, o firme próposito e a determinação
em deixar de ser fumante.
Espero ter sido útil e aguardo notícias para
que possamos festejar via e-mail os primeiros 3 meses de abstenção,
pois tenho certeza que vocês conseguirão !!! Um abraço. Marcos
Vidal
447. Será possível ainda eliminar
a tão indesejada barriga? 10/10/02
Tenho praticado esteira diariamente e exercicios abdominais e durante
3 vezes por semana musculação. Tenho bastante gordura abdominal. Estou
ainda perdendo peso, tenho 80kg, 1,73m e 47 anos. Será possível
ainda eliminar a tão indesejada barriga? EDUARDO BOESE AZAMBUJA - engenheiro
Oi Eduardo, que bom você estar entrando em contato conosco. Isso denota
sua confiança em nossos consultores. Agradecemos. Então, convidamos
alguns colegas para lhe esclarecer a dúvida e quem nos retornou desta
vez foi o Prof. Fabrício Gontijo,
lhe esclarecendo o seguinte:
Certamente que com a continuidade do exercício a gordura
total do corpo irá reduzir, principalmente se o exercício estiver
em sintonia com uma alimentação com baixo teor de gorduras e açúcares. É importante,
também, o correto planejamento do treino semanal, com a correta distribuição
das cargas e intensidade. Talvez seja interessante você reservar 2 dias
não consecutivos de repouso para o grupo abdominal.
Leia mais:
A verdade sobre abdominais
AB-SLIDE funciona?
Que tipo de abdominal
dá melhor resultado?
Exercícios Abdominais
448. 1 Repetição Máxima
- 20/10/2002
Gostaria de saber se há alguma fórmula para calcular o valor
de 1 "repetição máxima". Eu li em algum trabalho
que ha uma fórmula para calcular, aproximadamente essa repetição
máxima. Como proceder para tentar encontrar o peso de uma repetição
máxima? Robson M. Pedro
Olá Robson, Veja os pontos-de-vista de nossos colegas:
Prof. Luiz Moraes:
O teste de 1 RM é um dos assuntos ligados à Educação
Física que gera ainda muita discussão, com posicionamentos bem
diferentes. Quem é à favor, de um modo geral, advoga ser o melhor
preditor de percentual de carga ao prescrever exercícios principalmente
na musculação. Se isso não se aplicasse ao treinamento,
já teria sido abolido há muito tempo. Se não
houver um teste de carga periódico, como vamos saber se o treinado está ou
não evoluindo? Se o treinamento é ou não correto?
Quem advoga contra, em primeiro lugar, alega ser o teste de
Carga Máxima muito perigoso e que além da possibilidade de lesão
pode não revelar o resultado real de força porque dificilmente
alguém consegue recrutar todas as unidades motoras numa única repetição.
Além disso, quando se faz um teste de 1RM (uma Repetição
Máxima), estamos testando habilidades motoras diferentes do que o testado
irá treinar no seu dia-a-dia, isso, sem falar no fator neuromuscular.
O álibi contra essa posição, vem nos fatos e dados: os relatos
não comprovam número de contusões oriundas de teste de Carga
Máxima se forem adotados os procedimentos de aquecimento e preparo adequado
da musculatura para o teste, isso inclui um tempo de aprendizado para o teste
mas não deve, a princípio ser aplicado a iniciantes.
O teste, com ou sem fórmulas passa por tentativas e
respeito a intervalos predeterminados.
Dê uma olhada em:
http://www.jefersonvianna.hpg.ig.com.br/musculacao_2.html
http://www.noticiasdocorpo.com.br/ano1n003/materia.htm
Espero que ajude.
Luiz Carlos de Moraes CREF1 RJ 3529
www.noticiasdocorpo.com.br
Prof. Esp. Luiz Carlos Chiesa:
Acesse a contribuição do professor aqui
Espero estar contribuindo para a sua conduta profissional cotidiana. Felicidades!!!
Professor CHIESA.
Leia também:
Teste de 1 Repetição
Máxima ou 1 RM
Teste de carga na Musculação
Um abração.
449. Crescer e ganhar massa muscular - 20/10/2002
Tenho 16 anos, peso 58kgs e 1,68m. Gostaria de dicas para ganhar
massa muscular pois sou muito magro e também queria saber como aumentar minha estatura,
já que sou muito baixo em relação aos meus amigos. E quais
os esportes mais indicados e a alimentação adequada para isso.
Robson M. Pedro
Olá Robson, Veja o que os consultores Prof.
Luiz Moraes e Profº Esp.
Jorge H. Nascimento lhe aconselham:
Prof. Luiz Moraes
Amigo leitor Robson, Você está numa idade teoricamente
muito boa para fazer musculação visando hipertrofia muscular e
ainda está em fase de crescimento. Entretanto, vale lembrar que todo treinamento
deve ser lento, gradual, progressivo e principalmente orientado por profissionais.
Isso implica em periodização onde você vai passar por várias
etapas programadas anualmente e em cada uma delas um treinamento diferente, porém
dependente do anterior.
Quanto à sua estatura, lembre-se que todos nós
temos uma informação guardada lá no código genético
onde, entre outras, está previsto qual será a sua estatura máxima
possível de ser alcançada. Para chegar lá, depende de como
você vai cuidar do corpo adquirindo hábitos de vida saudável.
Um deles é fazer exercício físicos, sem excesso. Aí,
qualquer um deles é sempre bom e não existe o melhor. Existe o
que você gosta de fazer para se tornar um hábito para a vida toda.
Dê uma olhada em:
http://www.noticiasdocorpo.com.br/ano1n012/materia.htm
Espero que ajude.
Luiz Carlos de Moraes CREF1 RJ 3529
Profº Esp. Jorge
H. Nascimento:
Dicas e sugestões:
1 - Fazer musculação 3 a 4 vezes por semana;
2 - Ter uma boa alimentação;
3 - Ter de 7 a 9 horas por noite de sono;
4 - Sugestão de associar a musculação com a natação
2 a
3 x/semana;
5 - Procurar um médico antes de iniciar qualquer atividade;
6 - Acima de tudo respeitar os princípios de treinamento
científico.
Leia também:
Ectomorfo ganhando massa e perdendo
excesso de gordura
Dúvidas sobre
treinamento de hipertrofia na Musculação
Quais os riscos da Musculação
para pessoas de baixa estatura?
Musculação para Crianças e
Adolescentes
O
trabalho de força na criança (Dr. Santarém)
Boa sorte !
450. Glúteo 45º no
solo - 20/10/2002
Gostaria de saber o que e como é glúteo 45º no solo. Já procurei
em alguns sites e não souberam me responder. Obrigado. Olga
Oi Olga, Tivemos uma contribuição de dois colegas/Consultores:
Prof. Luiz Moraes:
Amiga leitora!
Sinceramente descrito exatamente dessa forma não conheço esse
exercício. Entretanto, vale lembrar que os exercícios são
organizados de acordo com a função do grupo muscular visado.
Sendo assim, o grupo muscular dos glúteos
(grande, médio e pequeno), dispostos em três camadas sobrepostas,
têm a função principal de estender a coxa, além
de participar dos movimentos de rotação, adução
e abdução do quadril. Entra em ação, por exemplo,
quando a gente levanta da cadeira. Nos movimentos mais comuns como andar correr
ou pedalar eles estarão sempre em ação, ajudados pelos
seus auxiliares e sinergistas. Partindo dessa premissa, os principais exercícios
visando esse grupo muscular, são o quatro apoios com suas variações,
o agachamento e o leg press 45º na máquina. Para uma análise
biomecânica do exercício campeão das mulheres, o quatro
apoios, dê uma olhada em:
http://www.noticiasdocorpo.com.br/ano2n022/materia.htm
Espero que ajude. Luiz Carlos de Moraes CREF1 RJ 3529
Profº Esp. Jorge H.
Nascimento:
Querida Olga, esta nomenclatura, os 45º refere-se a angulação
do quadril sobre a coxa. Isto significa que o movimento será meio curto
(extensão de quadril solo). E então será de 45º a 90º.
Observação: quando o joelho encontra-se no solo
o mesmo está na posição inicial (0º) e quando o movimento
completo for executado será de 90º com a coxa paralela ao solo. 45º está entre
0 e 90º.
Leia mais:
Exercícios
para Glúteos e Pernas