PSICOMOTRICIDADE
E A RELAÇÃO
DA BASE DO MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO FÍSICA
E NA VIDA
Por:
Luiz Carlos de Moraes CREF1 RJ 003529-P/R
E-mail: lcmoraes@compuland.com.br
Data de Publicação: 23 de janeiro de 2010.
Introdução
Quando se fala em ginástica e/ou prática esportiva,
muito em função da cultura, o que vem logo à cabeça é alguém
fazendo movimentos perfeitos onde a maior parte do treinamento
ainda é focada na questão do aperfeiçoamento
do gesto esportivo e as valências físicas inerentes à modalidade.
O ser humano não é só corpo cheio de músculos,
ossos, órgãos e sangue. No comando disso tudo tem
um ser emocional, social, fisiológico, afetivo, cognitivo,
espiritual e muito mais além de nossos conhecimentos.
Aí entra a psicomotricidade, uma ciência que estuda
o comportamento global humano capaz de determinar e coordenar
mentalmente os movimentos corporais. É nesse contexto
que estão enraizados algumas expressões conhecidas
no esporte como por exemplo “deu um branco” ou “amarelou”. É quando
um atleta com todas as capacidades físicas e técnicas
tem a chance de vencer e não vence simplesmente porque
sentiu medo, não acreditou nele mesmo ou não foi
capaz de mentalizar a vitória.
O Histórico
Apesar de antiga é uma ciência
que na escola fundamental brasileira começou fortemente
a ser difundida a partir da década de 80, pois antes existiram
as correntes do ser humano forte, fisicamente sadio capaz de
reproduzir novos seres igualmente sadios que pudesse representar
uma nação. Houve também o tempo da influência
militar pautada na formação de um exército
forte e sadio a serviço de um marketing do sistema de
governo durante a ditadura. O novo cenário político
dos anos 80 trouxe novas formas de pensar a Educação
Física escolar como um todo.
A Definição
Se formos pesquisar o que é e/ou
o que significa a psicomotricidade e sua relação
com a Educação Física vamos encontrar diversas
citações de vários autores cada um a seu
jeito, mais ou menos complicadas, que no fundo querem dizer a
mesma coisa. Eu prefiro as mais simples como a citada por Sidirley
de Jesus Barreto (2000) que afirma ser “a integração
do indivíduo, utilizando, para isso, o movimento e levando
em consideração os aspectos relacionais ou afetivos,
cognitivos e motrizes. É a educação pelo
movimento consciente, visando melhorar a eficiência e diminuir
o gasto energético”. Sendo assim a Educação
Física escolar deve atender as necessidades básicas
da criança a seu tempo de maturação.
O Movimento e a Inteligência
Fonseca (1988) comenta que ”O
movimento humano é construído em função
de um objetivo. A partir de uma intenção como expressividade íntima,
o movimento transforma-se em comportamento significante”.
Ou seja, para onde vou, como vou e quando vou. Qualquer movimento
que resulte em ação corporal parte da inteligência.
Observe por exemplo crianças brincando de pique. As mais
espertas são mais ágeis e quando são perseguidas
muitas vezes não são alcançadas quando usam
a inteligência para driblar perseguidores teoricamente
mais rápidos com perfeito domínio espacial dos
seus movimentos e do seu perseguidor.
Segundo a teoria do americano Howard Gardner, da Universidade
de Harvard, a inteligência humana é dividida em
sete tipos: verbal (da fala e escrita), a lógica (a dos
números), a musical (dos músicos), a cibernética
(coordenação motora fina), a espacial (do artista
plástico), a interpessoal (a dos líderes) e a intrapessoal
(conhecimento de si mesmo).
O desenvolvimento da inteligência e a relação
da psicomotricidade relacionada com o movimento começam
cedo e instintivamente. Já experimentou descer do sofá de
cabeça para baixo como faz a criança que mal começou
a andar? Ela mesma acaba descobrindo sozinha o modo mais fácil
de descer. Os sete tipos de inteligência, para mais ou
para menos a criança também usa nas brincadeiras
mais simples.
Daí a importância do professor de Educação
Física da escola que inventa uma porção
de brincadeiras adequadas à faixa-etária, cujo
objetivo é desenvolver todos os movimentos considerados
básicos calcados na psicomotricidade tais como: andar,
correr, trepar, empurrar, puxar, saltar, rastejar, rolar conjugadas
com os considerados superiores como estender, elevar, abaixar,
flexionar, oscilar, suspender, inclinar além dos movimentos
da cabeça, pescoço, mãos e pés. Todos
partem da unidade básica do movimento que é o equilíbrio.
Para a psicomotricidade o importante não é o movimento
em si, mas a ação resultante desse movimento que
pode ser involuntário e voluntário. O primeiro
nascemos com ele e parte dos atos reflexos, aqueles que o pediatra
testa no recém nascido. O segundo é treinado a
cada dia obedecendo uma ordem natural. Por isso a Educação
Física na escola deve ter caráter lúdico
embora não sejam descartadas as competições
periódicas desde que não se transforme em cobrança
exagerada àqueles que se destaquem como talentos esportivos.
A Educação Física escolar tem tanta importância
quanto qualquer outra matéria porque ajuda no desenvolvimento
das sete inteligências acima citadas. Numa simples brincadeira
a criança pensa, raciocina, decide, desenvolve estratégias,
refaz rapidamente essas estratégias caso saia algo errado,
tem noção de espaço, tempo e lateralidade.
Isso facilita as outras atividades em sala de aula tais como
ler, escrever, fazer contas, ouvir e contar suas próprias
histórias, desenhar e pintar. Além disso facilita
a sua independência funcional tais como tomar banho, se
alimentar e se vestir sozinha escolhendo as suas roupas.
As brincadeiras na aula de Educação Física
também têm regras e são modificadas para
que o grupo interaja. É um aprendizado social que funciona
e quando existe falha nesse desenvolvimento para mais ou para
menos podemos perceber na vida adulta. Qualquer profissional
de Educação Física que ministra aulas de
ginástica localizada ou atividades coreografadas em academia
que exijam coordenação motora como, por exemplo,
o step já se deparou com alunos com dificuldades em movimentos
bem específicos muitas vezes considerados simples para
a maioria das pessoas. Esses mesmos alunos muitas vezes nos surpreendem
executando outras tarefas mais complicadas levando-nos a concluir
que dificuldade em movimentos básicos não define
o grau de inteligência de uma pessoa, pois todas podem
reaprender em qualquer idade com ajuda da psicomotricidade.
A Base
Embora a psicomotricidade seja aplicada em qualquer
idade e em muitas áreas da saúde é na infância
que ela é fundamental ajudando na formação
e na aprendizagem da criança sustentada sobre os pilares
emocional, motor e cognitivo. Respectivamente querer, poder e
saber fazer. Essa maturação passa por etapas dependentes
da relação com o mundo interno e externo que ficarão
gravadas para sempre.
A criança ao nascer precisa ser tocada com carinho pelos
pais e todos em sua volta, pois a comunicação do
recém-nascido com o mundo externo é sensitiva e
passa pela satisfação do equilíbrio fisiológico
que vão desde a amamentação até o
cuidado com a higiene. A afetividade é parte integrante
da psicomotricidade. Alguns povos têm o hábito de
fazer massagem no bebê deixando-os calmos e serenos. A
comunicação mais sublime do bebê é na
amamentação, hora em que a mãe precisa estar
também calma pois o seu estado emocional nesse momento
poderá repercutir no filho ou filha. O momento da troca
da fralda deixando o bebê sempre limpinho também
se traduz em comunicação sensitiva e afetiva construindo
um ser humano emocionalmente seguro. Nesses dias modernos em
que a mulher não tem mais tempo e conta apenas com a licença
maternidade já pensando na volta ao trabalho de alguma
forma poderá haver uma interferência no desenvolvimento
psicomotor da criança. Em princípio o desenvolvimento
da personalidade emocional é fruto do meio social em que
se vive e mais tarde quando presenciamos certos descontroles
emocionais e/ou motor em atletas experientes muitas vezes a raiz
do problema pode se encontrar nesses atos simples de trocas afetivas
bem ou mal sucedidas na infância. Sentimentos como medo,
raiva, alegria, tristeza, ousadia, energia, desânimo, eloqüência,
apatia, desinteresse momentâneos até com as coisas
que lhe dão prazer entre outros pode ter a ver com a psicomotricidade
bem ou mal desenvolvida. Quando esses sentimentos são
apenas passageiros transcorrem dentro da normalidade porque todos
nós passamos por isso. Passa a ser problema quando se
torna freqüente interferindo na qualidade de vida das pessoas.

Seguindo o desenvolvimento psicomotor, primeiro a criança
engatinha, começa a se levantar, anda, corre e depois
conjuga os mais incríveis movimentos. Sendo assim, as
atividades motoras mais variadas que desenvolvem a coordenação
motora são as mais importantes na fase de descoberta do
próprio corpo. A criança aos 5/6 anos atinge 90
a 95% do cérebro adulto enquanto o crescimento geral do
corpo não atingiu nem a metade que ocorre pelos chamados "surtos" de
crescimento. Nos primeiros dois anos, as crianças praticamente
dobram sua altura, depois aos seis, crescem mais gradualmente
quando aos sete ocorre um breve aumento da estatura chamado pelos
especialistas em de "surto dos sete anos". É finalmente,
na puberdade, que o ser humano define sua altura, último
e definitivo impulso. A atividade física não competitiva,
na justa medida durante toda a infância, entre outros benefícios,
estimula a liberação hormonal e por conseqüência,
o crescimento.
O Adolescente
Com erros e acertos o ser humano tem que crescer
e vem a adolescência caracterizada por conflitos. A perda
do corpo, identidade e a atenção infantil muitas
vezes despertam nos jovens um sentimento de não querer
crescer especialmente aqueles que tiveram uma infância
muito boa cercada de atenção. Ou seja, uma letargia
movida por uma espécie de saudade da infância e
não querer largá-la. Novamente entra em cena a
psicomotricidade como ferramenta de apoio importante na aceitação
e reestruturação da vida adulta. É um contínuo
exercício e aprendizagem do certo e errado através
da auto-afirmação observação de si
mesmo e decisão do que somos, o que queremos e porque
queremos. Como o corpo nessa fase se modifica rapidamente o adolescente,
o espelho é o seu maior amigo ou inimigo. Diante dele
faz pose, confere os músculos, faz caras e bocas de como
se comportar nas “paqueras” ou no grupo, vai para
a academia tentando ficar forte mais rápido e tudo o mais.
Se não ficar em paz com o espelho três coisas pode
acontecer: Se afastar das pessoas e do grupo podendo culminar
com a depressão, correr para as drogas ou entrar em desespero
na musculação recorrendo inclusive às drogas
anabolizantes. Como o adolescente também tem a facilidade
de buscar ídolos, melhor que seja o profissional de Educação
Física competente para orientá-lo da melhor maneira
possível para que ele se sinta bem com o seu corpo e emocionalmente
preparado para ser um adulto saudável.
No esporte também é hora de decidir se vai valer à pena
seguir carreira de atleta profissional ou não. A cobrança
da sociedade é grande e as dúvidas também.
A atividade física nesse momento, para quem não
vai ser atleta, passa a ter importância na prevenção
das doenças e manutenção da saúde
física e mental. Um adolescente que faz atividade física,
seja ela qual for, tem mais chance de controlar suas emoções
e saber o que quer na vida simplesmente porque a própria
atividade exige disciplina, qualidade fundamental para tudo na
vida de um adulto.
Entretanto, se o adolescente teve a sorte de ser bem orientado
na infância tudo vai bem. Para o alemão psicomotricista
André Lapierre, especialista em educação
infantil, a primeira e segunda infância é crucial
para a formação da personalidade. Ou seja, a fase
em que a criança freqüenta a pré-escola e
a escola fundamental.
O Adulto
Agora não tem jeito. É encarar
os novos desafios tornando-se independentes e responsáveis
pela sua vida e a de outras pessoas tais como cônjuges,
os filhos e por vezes pais doentes. A estabilidade financeira
e o sucesso profissional tornam-se prioridade. O corpo muitas
vezes passa a ser um apelo social e/ou estético onde ainda é possível
haver distorções podendo ser corrigidas pela conscientização
da psicomotricidade. A vida cercada de responsabilidades e compromissos
pode levar algumas pessoas a abandonar o exercício físico
deixando-se dominar pelo estresse, maus hábitos, e deterioração
da saúde. No outro lado da moeda o excesso de exercício
embalado pela estética pode igualmente ser fator de desequilíbrio
físico e mental na busca de um corpo perfeito muito valorizado
pela mídia. A busca do reequilíbrio e auto-conhecimento
pode começar pelas terapias alternativas tais como as
massagens, o shiatsu, a reflexologia, o tai-chi-chuan, a ginástica
Lian Gong, a meditação e até mesmo a oração.
Essas terapias levam o sujeito ao conhecimento do próprio
corpo ajudando a interferir nos processos psíquicos. Como
qualquer terapia o ponto de partida é o querer fazer e
reconhecer a necessidade.
A Terceira Idade
Chamada de terceira idade ou melhor
idade e talvez última fase que é a velhice vem
também cercada de muitas transformações
e perdas por um lado e ganhos por outro. Do lado das perdas vem
a diminuição da força física, da
massa muscular, da resistência, da massa óssea,
da flexibilidade, a aposentadoria mal sucedida e alguns amigos
que se foram. Do lado dos ganhos vem a experiência a sabedoria
o tempo livre de uma aposentadoria bem sucedida e planejada para
aproveitar fazendo só o que gosta e tudo o mais.
Infelizmente boa parcela da sociedade ainda vê o velho
como uma pessoa chata, sem assunto e quando os tem são
sempre os mesmos e repetitivos. Com isso, a maioria deles é isolado,
quando não abandonados à própria sorte com
suas artrites e doenças do desuso. Embora esse seja um
fato real não podemos dizer que a culpa seja “só” das
pessoas à volta do idoso. Boa parte deles, ao longo da
vida não cuidou do corpo, “da cabeça” e
do social, fazendo desse processo uma via de mão e contramão.
Uma teoria de Freud dá conta de que a vida do idoso não
deixa de ser o resultado de como se investiu da arte de viver.
Ou seja, da capacidade demonstrada de superar os desafios e de
se adaptar a novas situações e realidades impostas
pela vida ao longo de várias décadas como, por
assim dizer, fosse um treinamento para a mais importante fase.
A terceira idade. As manias e as neuroses tendem a piorar. Se
elas não foram bem “transadas” quando mais
jovens, onde a idade era um fator favorável sendo mais
fácil “digerir” os problemas, dos sessenta
em diante tudo fica mais difícil.
O idoso pode ter fragilidade psíquica e física,
mas nem sempre a física é a mais evidente podendo
a física ser mais uma conseqüência da psíquica.
Se ele estiver passando momentaneamente por um estado carente,
com baixa auto-estima, o menor gesto de carinho, paciência
e atenção das pessoas que o cercam, pode alavancar
uma reação favorável. É ai que entra
uma nova ciência que é a gerontopsicomotricidade
recuperando a qualidade de vida de muitos idosos. A longevidade é uma
conquista também dessa ciência.
Outro ponto a ser levado em conta é o estado de humor
constituindo num exercício contínuo de bem viver.
Um sujeito chato na maioria das vezes ao longo dos anos, na velhice
não poderá ser de outra forma. Porque será que
gostamos de alguns velhinhos e de outros não? Porque será que
até as rugas de alguns velhinhos são simpáticas
e a de outros demonstram a imagem ranzinza? Vovô e vovó,
felizmente ainda representam na nossa sociedade a imagem do bom
velhinho e da velhinha sorridente. Pessoas que aprendemos a gostar
ainda na infância.
Assim como um prédio precisa de boas estruturas, o idoso
seguro de si, segundo os especialistas, depende de alguns fatores
tais como: contato social adequado, ocupação, segurança
social e saúde. Representa, por assim dizer, o pilar de
uma velhice saudável e com qualidade de vida.
A psicomotricidade na vida do idoso
talvez tenha tanta ou mais importância como na infância. Na infância por
conta da formação do ser humano, na terceira idade
por conta da recuperação e/ou manutenção
das atividades funcionais mantendo-o independente pelo máximo
de tempo possível. Os índices estão aí para
provar que os idosos adeptos à atividade física
regular, à ocupação saudável, à leitura, à escrita,
aos trabalhos manuais entre outras atividades, estão vivendo
mais e melhor. Em todas as modalidades esportivas, especialmente
a corrida, as faixas etárias que mais cresceram nos últimos
10 anos, tanto em número de adeptos como melhores índices
de performances foram as superiores a 60 anos.
Conclusão
Como podemos perceber cada fase de nossas vidas tem as suas
necessidades
na formação e transformação de um
corpo que se movimenta no tempo e no espaço comandado
pelo cérebro. A psicomotricidade é a ciência
responsável por fazer esse corpo se movimentar de forma
consciente. Cabe a cada um de nós aceitarmos as limitações
impostas em cada fase e tirar o melhor proveito que a vida nos
oferece na infância, na adolescência na vida adulta
e na velhice. Só temos essa vida para viver bem e melhor.
Literatura Sugerida:
1) CASTRO, Jeimis Nogueira. A contribuição da relação
da Psicomotricidade com a Educação Física
na busca de uma educação plural. Disponível
em: http://www.efdeportes.com/efd133/relacao-da-psicomotricidade-com-a-educacao-fisica.htm Acesso em: 23/11/2009.
2) GONÇALVES, Fátima. Psicomotricidade: uma ciência
a serviço da vida. Disponível em: http://www.psicomotricidade.com.br/sp/texto_psicomotricidade.htm Acesso em: 20/11/2009.
3) LAPIERRE, André & AUCOUTURIER, Bernard. A Simbologia
do Movimento: Psicomotricidade e Educação. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1986.
4) LAPIERRE, André - Entrevista - e.educacional – A
Internet na Educação. - Disponível em: http://www.educacional.com.br/entrevistas/entrevista0080.asp Acesso em: 21/11/2009.
5) LUSSAC, Ricardo Martins Porto. Psicomotricidade: história,
desenvolvimento, conceitos, definições e intervenção
profissional. Lecturas: Educación Física y Deportes,
Buenos Aires, v. 13, n. 126, nov. 2008.
6) MONTEIRO, Vanessa Ascenção. A psicomotricidade
nas aulas de Educação Física escolar: uma
ferramenta de auxilio na aprendizagem. Disponível em:
http://www.efdeportes.com/efd114/a-psicomotricidade-nas-aulas-de-educacao-fisica-escolar.htm
Acesso em: 23/11/2009.
7) MOLINARI, Ângela Maria da Paz & SENS, Solange Mari.
A Educação Física e sua Relação
com a Psicomotricidade. Disponível em: http://www.scribd.com/doc/7187756/A-Educacao-Fisica-Relacao-Com-a-Psicomotricidade Acesso em: 23/11/2009.
8) VELASCO, Gonçalves Cacilda. Aprendendo A Envelhecer.á luz
da Psicomotricidade. São Paulo. Editora All Print. 2005.
9) Terceira Idade. Acesse: http://www.cdof.com.br/idosos9.htm